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14 de outubro de 2011

as origens do hula

As origens da hula são cercadas de lendas.
Uma delas descreve a aventura de Hi’iaka para acalmar sua feroz irmã, a deusa Pele, o vulcão.  A aventura de Hi’iaka provém a base para muitas danças de hoje.
HULA KAHIKONo período pré-europeu, a hula estava restritamente relacionada a práticas religiosas.  Danças estanques acompanhadas pelo Pahu (Grande tambor coberto por pele de tubarão usado em templos de cerimônias), que é o instrumento mais sagrado dedicado aos deuses.
Como antigamente, no século XX, rituais e preces cercam todos os treinamentos e práticas de hula. Professores e alunos estão dedicados a Laka, a deusa da Hula e oferendas apropriadas são feitas regularmente.
Os missionários protestantes que chegaram no Havaí em 1820 introduziram o cristianismo e prevaleceram os valores ocidentais, com o apoio dos convertidos do alto escalão da realeza eles denunciaram e baniram a hula, alegando que era profana. Um grande número de praticantes de hula não aceitaram e continuaram clandestinamente ensinando e apresentando durante meados do século XIX.
DAVID KALAKAUAO reinado de David Kalakaua (1874 – 1891) foi uma fase transicional para as artes havaianas.  Sob a objeção dos havaianos cristianizados e dos não-havaianos, conhecidos especialistas ganharam lugar em sua corte e encorajados a prática da tradicional arte.  Nesta época favorável os praticantes de hula migraram para novos elementos de poesia, canto vocaL, movimentos de dança, roupas e criaram uma nova forma de hula, chamada de Hula Ku’i (significa combinar o antigo e o novo).  O Pahu não foi usado na Hula Ku’i, evidentemente por ser sagrado e por respeito dos praticantes. O Ipu (porongo, cabaça) foi o instrumento mais propriamente associado a Ku’i.
O interesse por cantos antigos que acompanham a hula caiu no início do século XIX. Novas músicas acompanhavam a hula captando a atenção dos turistas e da audiência dos filmes de Hollywood, isto contribuiu para o crescimento da indústria de entretenimento no Havaí. A concessão para audiências não-havaiana inclui letras de música em inglês, gestos menos alusivos e apelos sensuais adicionados para enfatizar os movimentos de quadris, removeram da hula o seu conteúdo religioso.
Talvez a imagem mais marcante da hula na década de 30 e 40 sejam as de dançarinas com sais de palha ou sedutivos vestidos, conhecidos como sarong. Uma vez mais os praticantes de hula antiga perpetuaram a sua prática de maneira sigilosa em círculos privados.
O ressurgimento de um orgulho étnico aumentou o interesse em pré-Ku’i, no início dos anos 70. Cantos acompanhados de hula foram revividos e novas danças são coreografadas no estilo antigo, ocupando lugar das danças populares, especialmente entre os jovens havaianos.
Praticantes comtemporâneos dividem a hula em Hula Kahiko (antiga), a que engloba cantos antigos acompanhando a dança e Hula A’uana (moderna), a qual engloba novas músicas acompanhando a dança.
MERRIE MONARCH FESTIVAL
MERRIE MONARCH FESTIVAL
A hula atualmente está em destaque, especialmente em duas competições anuais. No MERRIE MONARCH, festival que acontece em abril na ilha de Hilo no Havaí, onde grupos masculinos e femininos competem em Hula Kahiko e Hula A’uana, e solos femininos competem pelo título de Miss Aloha Hula.  A tradicional competição de hula e canto, THE KING KAMEHAMEHA, acontece em junho na ilha de O’ahu e mistura grupos em Hula Kahiko e A’uana. A popularidade é devido a novos coreógrafos que introduziram movimentos mais rápidos e cênicos, para manter o interesse visual, visto que a audiência (e também muitos dançarinos) não compreendem a linguagem havaiana dos textos.
O termo hula se refere a movimentos e gestos. A hula não pode ser apresentada sem um MELE (poesia), o componente mais importante. MELE são composições de informações culturais que vão do sagrado MELE PULE (preces) ao MELE INOA (nome de cantos, muitos para chefes), aos típicos MELE HO’OIPOIPO (canções de amor) e MELE A’INA (cantos para a terra), o tipo de mele usado é a forma de classificar a dança. A alusão é de grande valor na poesia, os gestos estão em nível secundário de abstração, eles não contam a história completa, mas interpretam os principais aspectos do MELE. O conceito hula envolve o mele e a sua realização é recitada na apresentação, não há conceito para música na cuultura antiga havaiana.
O antigo canto que acompanha as danças podem ser apresentados na posição em pé ou sentada. As danças que são em pé podem ser divididas em ‘OLAPA que executa os movimentos e HO’OPA’A quem canta o texto e executa os instrumentos de percussão que acompanha.
Enquanto as mãos e os braços executam os movimentos do texto, movimentos de pés com nomes próprios são executados continuamente como um movimento sincronizado. Alguns destes movimentos são KAHOLO (deslocamento lateral), UWEHE (passo no lugar alternando os pés) e ‘AMI (movimento circular de quadris). O KAWELU ou KALAKAUA (passo para frente e para trás) foi introduzido com a Hula Ku’i. Existe uma relação muito próxima entre os movimentos de pernas e os instrumentos de percussão IPU e PAHU: mudança em um corresponde a mudança em outro, geralmente no início de uma nova fase, na junção da narrativa ou no intervalo de textos. A organização dos passos ou movimentos de pernas, através de versos ou frases para companhamento de Hula Ku’i é praticamente os mesmos da Hula Kahiko, mas no lugar de Ipu ou Pahu, apresenta-se o violão ou UKELE.
Os dançarinos na Hula Noho (sentados) são ao mesmo tempo dançarinos e cantores. Eles apresentam gestos enquanto cantam e acopanham este canto com instrumentos de percussão. Os instrumentos mais comuns são o uli’uli (um porongo ou cabaça decorado com penas), o pu’ili (um par de pedaços de bambu ou taquara cortado nas pontas para sonorizar), ili’ili (dois pares de pedras lisas moldadas pela água, tocadas de maneira similar às castanholas) e Kala’u (dois pedaços de madeira, um maior e um menor, usa-se o menor para bater no outro).
O seguinte provérbio, usado pelos praticantes de hula traz um sentido cultural aos ensaios e diferenças coreográficas que distinguem a arte da hula:
‘A’OHE I PUA I KA HALAU HO’OKANI

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O QUE É DRT?

DRTé um registro profissional tirado na delegacia regional do trabalho.
é errado dizer:"quero (ou tenho)drt!, pois na verdade você quer(ou tem)um registro profissional.
ter um DRT,como é dito no meio artístico,significa que o profissional está registrado na delegacia regional do trabalho.
por que preciso do DRT?
existe uma lei 6.533 criada em 1978,que regulamenta as profissionais serem contratadas como profissionais em trabalhos de TV,cinema,teatro ou publicidade é necessário ter o drt.
é preciso ir até um sated para retirar seu drt.

shimies

Segredos e Dicas sobre Shimies

SHIMIES, SHIMI OU SHIMMYS

“... Mas ela também conhece a doçura da corda com a qual está atando-o a seus pequenos e delicados dedos... então chega a hora do ÚNICO PASSO DE DANÇA QUE É VERDADEIRO E TRADICIONAL, CONHECIDO POR TODAS AS MULHERES EGÍPCIAS, O BALANÇO DOS QUADRIS E o casamento se incendeia em um fogo bem-aventurado. Nesta parte, os músicos tocam uma canção saudosa do folclore egípcio, o som dos Mizmar... Isto soa como acentos...”

Citação do Artigo de Hossam Ranzi para a Habibi Magazine.

Contou-me uma aluna, que em uma de suas viagens ao Marrocos, durante um passeio turístico com um grupo nômade magreb, o deserto a surpreendeu pela gama de cores camaleonicas durante a marcha da caravana.

Quando chegaram a noite ao acampamento, o Céu parecia não ter divisão com a terra, era como se as estrelas, caíssem como chuva sobre as cabeças extasiadas dos turístas. Quando todos estavam maravilhados com o espetáculo da natureza, ouviu-se o som dos tambores aquecidos nas fogueiras. Derbakes, dufs e tars, começaram a tocar seus sons ancestrais ecoando forte pelas areias.

Minha aluna, casada com um árabe, sentiu o chamado da dança em seu corpo. Dizia-me: _meus músculos pulsavam sozinhos, como se animados por uma força que me invadia. Infelizmente, tive que conter toda aquela explosão de sensações e não pude dançar, envergonharia meu marido desonrando-o perante seu povo.

Se reconheçe a qualidade da dança de uma bailarina pela reação do seu corpo ao som de um derbake.

Ouvindo e vendo um músico tocar o derbake, é que se aprende de verdade os movimentos dos Shimies que são comprovadamente o ÚNICO PASSO DE DANÇA reconhecido como o mais TRADICIONAL e ancestral da dança do ventre, executado ainda hoje com maestria pelas MULHERES EGÍPCIAS famosas por seus quadris soltos e vibrantes na dança.

Já ouvi de muitos árabes quando umabailarina apresentava um belo solo de Derbake: _ com certeza aprendeu com uma egípcia, não¿ Mal sabem nossos queridos árabes, qua as brasileiras trazem em sua alma todos os povos da terra e que nossos quadris todas as sabedorias femininas ancestrais.

DICAS E SEGREDOS DOS SHIMIES

A antigas bailarinas orientais, faziam cinturões com pequenos saquinhos de areia pendurados ao quadril, para que estes, através do peso, deixassem seus quadris alongados e soltos.

Ter quadril largo ou pesado, faclita o aprendizado dos shimies, o mais importante é a noção rítmica. Mas as bailarinas com quadris estreitos, não tem nenhum problema em executálos maravilhosamente.

O linhamento o alinhamento correto do corpo é ums dos grandes segredos das grandes bailarias. Movimentos de lateralidade também devem ser treinados.

É errado a aluna fazer o tremido como forçando demasiadamente os joelhos ou batendo os calcanhares".

O movimento errado traz consequências muito sérias: a bailarina poderá apresentar problemas nos joelhos, na articulação coxo-femural (onde os quadris, ou onde o fêmur se "encaixa" na bacia ) e na lombar.

A maneira mais segura não é nenhuma dessas. Os joelhos devem permanecer suavemente "dobrados" e o umbigo levemente projetado para dentro do ventre, a musculatura abdominal contraida dá sustentação auxiliar á coluna ajudando a protejê-la.

Existem shimies devem ser executados com os pés totalmente apoiados ao chão.

O movimento deve concentrar-se nos quadris, nas articulações coxo-femurais. As pernas fazem dão apoio ao movimento, os abdominais trabalham, a musculatura posterior das costas também. O importante é dissociamos" o tronco da pélvis , e deixamos a lombar "relaxada", assim as articulações coxo-femurais ficam liberadas.

È muito importante que as bailarinas (ou dançarinas como queiram) conheçam os rítmos que montam o solo de derbake, os músicos antigos mantinham a tradição de repetirem a mesma frase músical tocada por no mínimo 3 ou 4 vezes, assim ele desfiava a bailarina a executar a tradução do som em seu corpo com rítimos cada vez mais complexos. Os solos eram feitos sempre de improviso como um desfio entre músico e bailarina. A influência ocidental introduziu na dança do Ventre a criação coreográfica o que vem cada vez mais dimunuindo estes espetáculos de desafio entre bailarinas e músicos na sua dança.


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