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9 de dezembro de 2012

taheya carioca



 


A dançarina de dança do ventre Taheya Carioca (Ismaïlia,1915 - Caïro,1999) dançou na maioria dos palcos árabes e recebeu vários papéis em filmes egípcios com famosas estrelas árabes e cantores-compositores Mohamed Ahdelwahab e farid Ak Atrache.
Nascida com o nome de Abla Muhammad Karim, Tahia Karioca tornou-se umas das lendas da dança oriental. Mohamed Karim – seu pai – deixou-a duas heranças: Seu amor pelas artes e seus muitos casamentos. Seu pai casou-se 7 vezes e, mais tarde, Tahena oficialmente dobrou esse número! Tahiyya estudou na escola de dança Ivanova, antes de se mudar para a rua Mohammed Ali, equivalente à Broadway em Cairo. Ela foi chamada de Carioca em conexão com o samba brasileiro, o qual ela costumava usar em suas performances no início de sua carreira quando ela dançava no cassino de Badia Massabni, durante a década de 30. Depois de se tornar fascinada por ritmos brasileiros, ela pediu ao seu derebki (baterista) Zaki para tocar algo similar em sua “tabla”. Assim como Mohamed Abdelwahad fez em suas composições, Tahia introduziu ritmos latinos americanos em seu show. Assim, ela tornou-se Tahia Carioca e seu percussionista, Zaki Carioca.
A competição no cabaré da Badia era dura, especialmente contra Samia Gamal a qual também dançara lá no começo da carreira.
As performances de Carioca duravam entre 20 a 25 minutos no máximo. Mas sua fama explodiu entre 1930 e 1940 tão fortemente que até o rei do Egito, Farouk, a convidou para seu aniversário. Seu estilo era totalmente diferente de sua rival, Samia Gamal. Seu primeiro filme “La femme et le patin” propulsionando sua carreira nos filmes que começou em 1935 e terminou com mais de 120 filmes. Sem se esquecer das peças de teatro e novelas da TV.O cinema e a T V fizeram Tahia conhecida por toda a Arábia.
Tahia era uma mulher muito determinada. Era esse traço de sua personalidade que a fez fazer sucesso no difícil mundo das danças do ventre no Cairo. Mas ela também foi uma grande dançarina, sem dúvida nenhuma. Ninguém nunca se aproximou se sua estupenda virtuosidade nas brincadeiras com palavras, gestos e ironia. Ela deixou sua família em Ismaïla após uma disputa com seu pai aos 12 anos e pegou um trem para Cairo. Aos 31 anos ela se tornou uma lenda da dança oriental.
Carioca casou-se 14 vezes. Na sua lista constam atores renomados como Rushdi Abaza bem como cantores, no caso de Muharram Fuad.
Assim como Samia Gamal, ela também se casou com um americano que se converteu para o Islamismo e a levou para os EUA. O casamento não durou muito, ela sentia falta do Egito e as diferenças culturais fizeram o resto. Ela se divorciou dele e retornou ao Egito. Mais tarde ela mudou-se para o Islamismo ortodoxo. Tahia tornou-se um ídolo para os russos, americanos, alemães, ucranianos, italianos, armênios, holandeses e franceses. Todos se sentiam atraídos pela sua impar genialidade no gênero. Taheya Karyooka provou ser uma fonte de inspiração para uma nova geração de dançarinos. Tahiyyah Karioka morreu em 20 de setembro de 1999 aos 79 anos de idade de ataque cardíaco.    

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O QUE É DRT?

DRTé um registro profissional tirado na delegacia regional do trabalho.
é errado dizer:"quero (ou tenho)drt!, pois na verdade você quer(ou tem)um registro profissional.
ter um DRT,como é dito no meio artístico,significa que o profissional está registrado na delegacia regional do trabalho.
por que preciso do DRT?
existe uma lei 6.533 criada em 1978,que regulamenta as profissionais serem contratadas como profissionais em trabalhos de TV,cinema,teatro ou publicidade é necessário ter o drt.
é preciso ir até um sated para retirar seu drt.

shimies

Segredos e Dicas sobre Shimies

SHIMIES, SHIMI OU SHIMMYS

“... Mas ela também conhece a doçura da corda com a qual está atando-o a seus pequenos e delicados dedos... então chega a hora do ÚNICO PASSO DE DANÇA QUE É VERDADEIRO E TRADICIONAL, CONHECIDO POR TODAS AS MULHERES EGÍPCIAS, O BALANÇO DOS QUADRIS E o casamento se incendeia em um fogo bem-aventurado. Nesta parte, os músicos tocam uma canção saudosa do folclore egípcio, o som dos Mizmar... Isto soa como acentos...”

Citação do Artigo de Hossam Ranzi para a Habibi Magazine.

Contou-me uma aluna, que em uma de suas viagens ao Marrocos, durante um passeio turístico com um grupo nômade magreb, o deserto a surpreendeu pela gama de cores camaleonicas durante a marcha da caravana.

Quando chegaram a noite ao acampamento, o Céu parecia não ter divisão com a terra, era como se as estrelas, caíssem como chuva sobre as cabeças extasiadas dos turístas. Quando todos estavam maravilhados com o espetáculo da natureza, ouviu-se o som dos tambores aquecidos nas fogueiras. Derbakes, dufs e tars, começaram a tocar seus sons ancestrais ecoando forte pelas areias.

Minha aluna, casada com um árabe, sentiu o chamado da dança em seu corpo. Dizia-me: _meus músculos pulsavam sozinhos, como se animados por uma força que me invadia. Infelizmente, tive que conter toda aquela explosão de sensações e não pude dançar, envergonharia meu marido desonrando-o perante seu povo.

Se reconheçe a qualidade da dança de uma bailarina pela reação do seu corpo ao som de um derbake.

Ouvindo e vendo um músico tocar o derbake, é que se aprende de verdade os movimentos dos Shimies que são comprovadamente o ÚNICO PASSO DE DANÇA reconhecido como o mais TRADICIONAL e ancestral da dança do ventre, executado ainda hoje com maestria pelas MULHERES EGÍPCIAS famosas por seus quadris soltos e vibrantes na dança.

Já ouvi de muitos árabes quando umabailarina apresentava um belo solo de Derbake: _ com certeza aprendeu com uma egípcia, não¿ Mal sabem nossos queridos árabes, qua as brasileiras trazem em sua alma todos os povos da terra e que nossos quadris todas as sabedorias femininas ancestrais.

DICAS E SEGREDOS DOS SHIMIES

A antigas bailarinas orientais, faziam cinturões com pequenos saquinhos de areia pendurados ao quadril, para que estes, através do peso, deixassem seus quadris alongados e soltos.

Ter quadril largo ou pesado, faclita o aprendizado dos shimies, o mais importante é a noção rítmica. Mas as bailarinas com quadris estreitos, não tem nenhum problema em executálos maravilhosamente.

O linhamento o alinhamento correto do corpo é ums dos grandes segredos das grandes bailarias. Movimentos de lateralidade também devem ser treinados.

É errado a aluna fazer o tremido como forçando demasiadamente os joelhos ou batendo os calcanhares".

O movimento errado traz consequências muito sérias: a bailarina poderá apresentar problemas nos joelhos, na articulação coxo-femural (onde os quadris, ou onde o fêmur se "encaixa" na bacia ) e na lombar.

A maneira mais segura não é nenhuma dessas. Os joelhos devem permanecer suavemente "dobrados" e o umbigo levemente projetado para dentro do ventre, a musculatura abdominal contraida dá sustentação auxiliar á coluna ajudando a protejê-la.

Existem shimies devem ser executados com os pés totalmente apoiados ao chão.

O movimento deve concentrar-se nos quadris, nas articulações coxo-femurais. As pernas fazem dão apoio ao movimento, os abdominais trabalham, a musculatura posterior das costas também. O importante é dissociamos" o tronco da pélvis , e deixamos a lombar "relaxada", assim as articulações coxo-femurais ficam liberadas.

È muito importante que as bailarinas (ou dançarinas como queiram) conheçam os rítmos que montam o solo de derbake, os músicos antigos mantinham a tradição de repetirem a mesma frase músical tocada por no mínimo 3 ou 4 vezes, assim ele desfiava a bailarina a executar a tradução do som em seu corpo com rítimos cada vez mais complexos. Os solos eram feitos sempre de improviso como um desfio entre músico e bailarina. A influência ocidental introduziu na dança do Ventre a criação coreográfica o que vem cada vez mais dimunuindo estes espetáculos de desafio entre bailarinas e músicos na sua dança.


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