sejam bem- vindos!

9 de dezembro de 2012

fifi abdo

Fifi Abdo (nascida Atiyat Abdul Fattah Ibrahim) é uma dançarina polêmica, considerada um ícone da dança do ventre no mundo todo. Nascida pobre, era até recentemente analfabeta! Ela é tão amada quanto odiada, no entanto definir a explicação para tamanha divergência de opiniões não é algo tão fácil!

Como dançarina amada, Fifi foi "eleita" por Hossam Ramzy como a melhor bailarina de dança do ventre que ele já conheceu. Por quê? Simplesmente nenhuma possui um carisma comparado ao dela, ela cativa, encanta, provoca, tudo isso apenas com cinco movimentos básicos da dança do ventre. Caímos então em "por que odiada"? Ela tem um dos vocabulários musicais mais limitados e repetitivos que uma dançarina profissional poderia ter: basicamente seus movimentos são oitos, redondos, shimmys, deslocamentos e o básico egípcio. Além disso, Fifi, em seus filmes, mostrava uma dançarina vulgarizada, mesmo angariando muito sucesso através deles.

Fifi começou sua carreira como dançarina aos 20 anos, dançando em casamentos. Três anos depois, em 1976, começou a atuar no cinema, principalmente explorando seus dotes como dançarina, tendo atuado também em teatros seguindo o mesmo estilo. A consagração veio em 1989, com o filme "Uma mulher não é suficiente" (que título precioso! uh!).

Além de provocar escândalo dançando, Fifi também teve uma vida movida a polêmicas, as quais se justificavam como "jogadas de marketing" de seus empresários. De qualquer forma, para uma mulher muçulmana, Fifi realmente representou a ousadia: se casou cinco vezes (tendo duas filhas) e por sua vida incomum teve problemas constantes com as autoridades muçulmanas, passando quase tanto tempo nos tribunais quanto no palco. Em 2002, ela propôs a criação da Primeira Associação Formal de dançarinas do ventre do Egito, mas teve sua ideia rechaçada sob a alegação de que isto "seria o mesmo que legalizar a prostituição".

Ao mesmo tempo, Fifi é conhecida por suas obras de caridade e por sua generosidade, mantendo financeiramente mais de 30 famílias pobres. A verba para se manter e ajudar aos necessitados provém ainda da sua dança (ela cobra US$5.000 para dançar 15 minutos em hotéis 5 estrelas!!), pois aos 55 anos Fifi permanece dançando, atividade que ela pretende continuar enquanto puder, pois por mais que em seu país a dança do ventre não seja valorizada, Fifi defende que é uma arte e é parte da herança egípcia.

Nenhum comentário:

O QUE É DRT?

DRTé um registro profissional tirado na delegacia regional do trabalho.
é errado dizer:"quero (ou tenho)drt!, pois na verdade você quer(ou tem)um registro profissional.
ter um DRT,como é dito no meio artístico,significa que o profissional está registrado na delegacia regional do trabalho.
por que preciso do DRT?
existe uma lei 6.533 criada em 1978,que regulamenta as profissionais serem contratadas como profissionais em trabalhos de TV,cinema,teatro ou publicidade é necessário ter o drt.
é preciso ir até um sated para retirar seu drt.

shimies

Segredos e Dicas sobre Shimies

SHIMIES, SHIMI OU SHIMMYS

“... Mas ela também conhece a doçura da corda com a qual está atando-o a seus pequenos e delicados dedos... então chega a hora do ÚNICO PASSO DE DANÇA QUE É VERDADEIRO E TRADICIONAL, CONHECIDO POR TODAS AS MULHERES EGÍPCIAS, O BALANÇO DOS QUADRIS E o casamento se incendeia em um fogo bem-aventurado. Nesta parte, os músicos tocam uma canção saudosa do folclore egípcio, o som dos Mizmar... Isto soa como acentos...”

Citação do Artigo de Hossam Ranzi para a Habibi Magazine.

Contou-me uma aluna, que em uma de suas viagens ao Marrocos, durante um passeio turístico com um grupo nômade magreb, o deserto a surpreendeu pela gama de cores camaleonicas durante a marcha da caravana.

Quando chegaram a noite ao acampamento, o Céu parecia não ter divisão com a terra, era como se as estrelas, caíssem como chuva sobre as cabeças extasiadas dos turístas. Quando todos estavam maravilhados com o espetáculo da natureza, ouviu-se o som dos tambores aquecidos nas fogueiras. Derbakes, dufs e tars, começaram a tocar seus sons ancestrais ecoando forte pelas areias.

Minha aluna, casada com um árabe, sentiu o chamado da dança em seu corpo. Dizia-me: _meus músculos pulsavam sozinhos, como se animados por uma força que me invadia. Infelizmente, tive que conter toda aquela explosão de sensações e não pude dançar, envergonharia meu marido desonrando-o perante seu povo.

Se reconheçe a qualidade da dança de uma bailarina pela reação do seu corpo ao som de um derbake.

Ouvindo e vendo um músico tocar o derbake, é que se aprende de verdade os movimentos dos Shimies que são comprovadamente o ÚNICO PASSO DE DANÇA reconhecido como o mais TRADICIONAL e ancestral da dança do ventre, executado ainda hoje com maestria pelas MULHERES EGÍPCIAS famosas por seus quadris soltos e vibrantes na dança.

Já ouvi de muitos árabes quando umabailarina apresentava um belo solo de Derbake: _ com certeza aprendeu com uma egípcia, não¿ Mal sabem nossos queridos árabes, qua as brasileiras trazem em sua alma todos os povos da terra e que nossos quadris todas as sabedorias femininas ancestrais.

DICAS E SEGREDOS DOS SHIMIES

A antigas bailarinas orientais, faziam cinturões com pequenos saquinhos de areia pendurados ao quadril, para que estes, através do peso, deixassem seus quadris alongados e soltos.

Ter quadril largo ou pesado, faclita o aprendizado dos shimies, o mais importante é a noção rítmica. Mas as bailarinas com quadris estreitos, não tem nenhum problema em executálos maravilhosamente.

O linhamento o alinhamento correto do corpo é ums dos grandes segredos das grandes bailarias. Movimentos de lateralidade também devem ser treinados.

É errado a aluna fazer o tremido como forçando demasiadamente os joelhos ou batendo os calcanhares".

O movimento errado traz consequências muito sérias: a bailarina poderá apresentar problemas nos joelhos, na articulação coxo-femural (onde os quadris, ou onde o fêmur se "encaixa" na bacia ) e na lombar.

A maneira mais segura não é nenhuma dessas. Os joelhos devem permanecer suavemente "dobrados" e o umbigo levemente projetado para dentro do ventre, a musculatura abdominal contraida dá sustentação auxiliar á coluna ajudando a protejê-la.

Existem shimies devem ser executados com os pés totalmente apoiados ao chão.

O movimento deve concentrar-se nos quadris, nas articulações coxo-femurais. As pernas fazem dão apoio ao movimento, os abdominais trabalham, a musculatura posterior das costas também. O importante é dissociamos" o tronco da pélvis , e deixamos a lombar "relaxada", assim as articulações coxo-femurais ficam liberadas.

È muito importante que as bailarinas (ou dançarinas como queiram) conheçam os rítmos que montam o solo de derbake, os músicos antigos mantinham a tradição de repetirem a mesma frase músical tocada por no mínimo 3 ou 4 vezes, assim ele desfiava a bailarina a executar a tradução do som em seu corpo com rítimos cada vez mais complexos. Os solos eram feitos sempre de improviso como um desfio entre músico e bailarina. A influência ocidental introduziu na dança do Ventre a criação coreográfica o que vem cada vez mais dimunuindo estes espetáculos de desafio entre bailarinas e músicos na sua dança.


Links Patrocinados