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4 de agosto de 2012

ritmo darig





A origem do ritmo darig (darij) é na região da Pérsia e Turquia, mas foi muito difundido pela Argélia, Marrocos e Tunísia. Por isso, além do darig, encontramos o darig tunesi e o darig samahi.
Características
É comum encontrar este ritmo em músicas que lembram valsas, músicas clássicas como Alf y Leyla, por causa dos seus três DUMs e também na Guedra.
Como ele pode ser tocado de três maneiras, o jeito mais fácil de diferenciar é acompanhar a localização do DUM.
Composição
O darig é um ritmo 6/4. A sua forma original é simples e começa com um forte DUM.
DUM TAK DUM DUM TA
De forma floreada, ele aparece assim:
DUM TAKATAKATAK TAKATAKA DUM DUM DUM TAK TAKATAKA
 


A versão Samahi, possui somente três DUMs na sua leitura, um a menos do darig puro. Ele fica assim:
DUM TAKATA TAKATA TAKA DUM TAKATA TAKATA TAKA DUM TAKATA TAKATA TAKA.
Lembram do ritmo Samai? Sim, é parecido. O que muda é que o samai é um ritmo 10/8 e o darig samahi, 6/4. Acompanhe a faixa do mesmo cd e ouça o darig samahi.


Na Tunísia, o darig é tocado de uma outra maneira.
DUM TA TA DUM TAKA




Como treinar
Pegue seus snujs e bata os DUM com as duas mãos para que ele saia mais forte que os TA e os KA, que podem ser tocados variando de uma mão para outra. Porém, este ritmo não costuma ser tocado pelas bailarinas, logo fica como treino para entender a estrutura e as diferenças entre cada darig.
Se preferir treinar com movimentos de dança do ventre, varie entre batidas fortes e leves.
Dica de passos
Se a sua intenção for dançar este ritmo em músicas clássicas e valsadas, use e abuse de passos clássicos como batidas, toques árabes e até deslocamentos nos DUMs.
Você pode variar entre marcar e fazer movimentos ondulatórios como camelos e oitos. Se ele aparecer com melodias, alterne entre segui-lo ou deixar-se levar pela música em si. A interpretação vai de acordo com a música inteira e não o ritmo puro, já que ele pode aparecer em diversas canções.
 http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=WH0phFnU-WU

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O QUE É DRT?

DRTé um registro profissional tirado na delegacia regional do trabalho.
é errado dizer:"quero (ou tenho)drt!, pois na verdade você quer(ou tem)um registro profissional.
ter um DRT,como é dito no meio artístico,significa que o profissional está registrado na delegacia regional do trabalho.
por que preciso do DRT?
existe uma lei 6.533 criada em 1978,que regulamenta as profissionais serem contratadas como profissionais em trabalhos de TV,cinema,teatro ou publicidade é necessário ter o drt.
é preciso ir até um sated para retirar seu drt.

shimies

Segredos e Dicas sobre Shimies

SHIMIES, SHIMI OU SHIMMYS

“... Mas ela também conhece a doçura da corda com a qual está atando-o a seus pequenos e delicados dedos... então chega a hora do ÚNICO PASSO DE DANÇA QUE É VERDADEIRO E TRADICIONAL, CONHECIDO POR TODAS AS MULHERES EGÍPCIAS, O BALANÇO DOS QUADRIS E o casamento se incendeia em um fogo bem-aventurado. Nesta parte, os músicos tocam uma canção saudosa do folclore egípcio, o som dos Mizmar... Isto soa como acentos...”

Citação do Artigo de Hossam Ranzi para a Habibi Magazine.

Contou-me uma aluna, que em uma de suas viagens ao Marrocos, durante um passeio turístico com um grupo nômade magreb, o deserto a surpreendeu pela gama de cores camaleonicas durante a marcha da caravana.

Quando chegaram a noite ao acampamento, o Céu parecia não ter divisão com a terra, era como se as estrelas, caíssem como chuva sobre as cabeças extasiadas dos turístas. Quando todos estavam maravilhados com o espetáculo da natureza, ouviu-se o som dos tambores aquecidos nas fogueiras. Derbakes, dufs e tars, começaram a tocar seus sons ancestrais ecoando forte pelas areias.

Minha aluna, casada com um árabe, sentiu o chamado da dança em seu corpo. Dizia-me: _meus músculos pulsavam sozinhos, como se animados por uma força que me invadia. Infelizmente, tive que conter toda aquela explosão de sensações e não pude dançar, envergonharia meu marido desonrando-o perante seu povo.

Se reconheçe a qualidade da dança de uma bailarina pela reação do seu corpo ao som de um derbake.

Ouvindo e vendo um músico tocar o derbake, é que se aprende de verdade os movimentos dos Shimies que são comprovadamente o ÚNICO PASSO DE DANÇA reconhecido como o mais TRADICIONAL e ancestral da dança do ventre, executado ainda hoje com maestria pelas MULHERES EGÍPCIAS famosas por seus quadris soltos e vibrantes na dança.

Já ouvi de muitos árabes quando umabailarina apresentava um belo solo de Derbake: _ com certeza aprendeu com uma egípcia, não¿ Mal sabem nossos queridos árabes, qua as brasileiras trazem em sua alma todos os povos da terra e que nossos quadris todas as sabedorias femininas ancestrais.

DICAS E SEGREDOS DOS SHIMIES

A antigas bailarinas orientais, faziam cinturões com pequenos saquinhos de areia pendurados ao quadril, para que estes, através do peso, deixassem seus quadris alongados e soltos.

Ter quadril largo ou pesado, faclita o aprendizado dos shimies, o mais importante é a noção rítmica. Mas as bailarinas com quadris estreitos, não tem nenhum problema em executálos maravilhosamente.

O linhamento o alinhamento correto do corpo é ums dos grandes segredos das grandes bailarias. Movimentos de lateralidade também devem ser treinados.

É errado a aluna fazer o tremido como forçando demasiadamente os joelhos ou batendo os calcanhares".

O movimento errado traz consequências muito sérias: a bailarina poderá apresentar problemas nos joelhos, na articulação coxo-femural (onde os quadris, ou onde o fêmur se "encaixa" na bacia ) e na lombar.

A maneira mais segura não é nenhuma dessas. Os joelhos devem permanecer suavemente "dobrados" e o umbigo levemente projetado para dentro do ventre, a musculatura abdominal contraida dá sustentação auxiliar á coluna ajudando a protejê-la.

Existem shimies devem ser executados com os pés totalmente apoiados ao chão.

O movimento deve concentrar-se nos quadris, nas articulações coxo-femurais. As pernas fazem dão apoio ao movimento, os abdominais trabalham, a musculatura posterior das costas também. O importante é dissociamos" o tronco da pélvis , e deixamos a lombar "relaxada", assim as articulações coxo-femurais ficam liberadas.

È muito importante que as bailarinas (ou dançarinas como queiram) conheçam os rítmos que montam o solo de derbake, os músicos antigos mantinham a tradição de repetirem a mesma frase músical tocada por no mínimo 3 ou 4 vezes, assim ele desfiava a bailarina a executar a tradução do som em seu corpo com rítimos cada vez mais complexos. Os solos eram feitos sempre de improviso como um desfio entre músico e bailarina. A influência ocidental introduziu na dança do Ventre a criação coreográfica o que vem cada vez mais dimunuindo estes espetáculos de desafio entre bailarinas e músicos na sua dança.


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