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28 de novembro de 2011

DICAS PARA BORDAR PEDRARIA

 

TRANSFERINDO O RISCO PARA A PEÇA
Para transferir o risco para a peça de tecido, use sempre carbono de costura na cor amarela (existe vermelho e azul - podem manchar sua peça), coloque o carbono sobre a peça e o desenho em cima do carbono (se quiser prenda com alfinetes), use um lápis de escrever e passe sobre o risco pressionando - se for reutilizar o risco, coloque um plástico transparente em cima do risco, antes de passar o lápis sobre o risco - isso evita que o risco estrague.
Depois que o risco já está na peça - para evitar que o risco desapareça com o manuseio durante a realização do bordado e fique muito difícil visualizar o risco - nas peças de cor clara passe o lápis de escrever (grafite) no tecido fazendo o contorno do risco e nas peças de cor escura use lápis de maquiagem - aqueles de contorno de boca - assim você terá uma ótima visão do risco e não vai estragar sua peça, pois desaparecem depois de pronto o bordado.

MATERIAIS PARA BORDAR

Para bordar pedrarias você poder usar vidrilhos, canutilhos, miçangões, miçanguinhas, chatons de todos os formatos, cristais, pérolas redondas e em formato de gota, contas, arroizinhos, paetês (que tem um formato liso), lantejoulas (são abauladas) e tudo que sua imaginação permitir.
Quanto à linha todos estes bordados que estão no meu blog foram feitos com linha de costura comum dessas de algodão, eu não uso cola para bordar roupas, pois geralmente as pedras se soltam quando são lavadas, em razão disso eu só uso linha de costura.
Utilizar a cola para pedrarias apenas quando for bordar bolsas, quando a bolsa já esta pronta - pois teria que retirar o forro da bolsa para costurar o bordado e isso certamente estragaria sua bolsa, em razão disso nas bolsas compradas prontas utilize cola para pedrarias, se for fazer a bolsa antes de colocar o forro borde normalmente usando linha.
Além da linha de costura de algodão existe também linha invisível para bordar que é aquela de nylon (cuidado na hora de passar), a linha tem que ser sempre da cor do tecido e não das pedras que serão usadas para bordar.
Agulha para costura tamanho 12 ou 09 (são fininhas).
Quando for comprar chatons, observe se possui furos dos dois lados para costura, pois existem chatons sem furos que são para colagem, geralmente uso chatons nos miolos de flor, para fazer olhos, etc.

BORDANDO A PEÇA

Primeiro coloque um pedaço de linha na agulha de tamanho médio - não pode ser muito grande porque se não tiver prática a linha pode enrolar e dar um nó quando estiver bordando – dê três nós no final da linha de forma que fique um fio duplo na agulha, sempre trabalhe com fio duplo na agulha, pois assim as pedras ficam mais firmes no tecido, para arrematar o trabalho de costura dê sempre três nós.
Bom agora vamos descobrir o meu segredo, se observarem meus trabalhos, vão ver que quase todos os bordados possuem três carreiras de pedras, ou cinco, sempre em número ímpar, primeiro faça uma carreira de bordado em cima do risco, depois é só passar uma carreira de cada lado, fica perfeito, o primeiro dragão que bordei fiz com o ponto alinhavo ou salpicado, usei miçanguinhas e costurei uma a uma, nos outros trabalhos que estão no blog usei o chamado ponto reto, costuro as pedras (vidrilhos e miçanguinhas) de quatro em quatro. A maioria dos bordados foi feito em ponto reto e ponto alinhavo.

Quanto às cores usadas nas peças e o material aí vai da criatividade e do gosto de cada um, tudo que é feito com pedrarias fica muito bonito, mas observe que os vestidos de festa e as roupas de festa em geral são sempre bordados com pedrarias da mesma cor do tecido.

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O QUE É DRT?

DRTé um registro profissional tirado na delegacia regional do trabalho.
é errado dizer:"quero (ou tenho)drt!, pois na verdade você quer(ou tem)um registro profissional.
ter um DRT,como é dito no meio artístico,significa que o profissional está registrado na delegacia regional do trabalho.
por que preciso do DRT?
existe uma lei 6.533 criada em 1978,que regulamenta as profissionais serem contratadas como profissionais em trabalhos de TV,cinema,teatro ou publicidade é necessário ter o drt.
é preciso ir até um sated para retirar seu drt.

shimies

Segredos e Dicas sobre Shimies

SHIMIES, SHIMI OU SHIMMYS

“... Mas ela também conhece a doçura da corda com a qual está atando-o a seus pequenos e delicados dedos... então chega a hora do ÚNICO PASSO DE DANÇA QUE É VERDADEIRO E TRADICIONAL, CONHECIDO POR TODAS AS MULHERES EGÍPCIAS, O BALANÇO DOS QUADRIS E o casamento se incendeia em um fogo bem-aventurado. Nesta parte, os músicos tocam uma canção saudosa do folclore egípcio, o som dos Mizmar... Isto soa como acentos...”

Citação do Artigo de Hossam Ranzi para a Habibi Magazine.

Contou-me uma aluna, que em uma de suas viagens ao Marrocos, durante um passeio turístico com um grupo nômade magreb, o deserto a surpreendeu pela gama de cores camaleonicas durante a marcha da caravana.

Quando chegaram a noite ao acampamento, o Céu parecia não ter divisão com a terra, era como se as estrelas, caíssem como chuva sobre as cabeças extasiadas dos turístas. Quando todos estavam maravilhados com o espetáculo da natureza, ouviu-se o som dos tambores aquecidos nas fogueiras. Derbakes, dufs e tars, começaram a tocar seus sons ancestrais ecoando forte pelas areias.

Minha aluna, casada com um árabe, sentiu o chamado da dança em seu corpo. Dizia-me: _meus músculos pulsavam sozinhos, como se animados por uma força que me invadia. Infelizmente, tive que conter toda aquela explosão de sensações e não pude dançar, envergonharia meu marido desonrando-o perante seu povo.

Se reconheçe a qualidade da dança de uma bailarina pela reação do seu corpo ao som de um derbake.

Ouvindo e vendo um músico tocar o derbake, é que se aprende de verdade os movimentos dos Shimies que são comprovadamente o ÚNICO PASSO DE DANÇA reconhecido como o mais TRADICIONAL e ancestral da dança do ventre, executado ainda hoje com maestria pelas MULHERES EGÍPCIAS famosas por seus quadris soltos e vibrantes na dança.

Já ouvi de muitos árabes quando umabailarina apresentava um belo solo de Derbake: _ com certeza aprendeu com uma egípcia, não¿ Mal sabem nossos queridos árabes, qua as brasileiras trazem em sua alma todos os povos da terra e que nossos quadris todas as sabedorias femininas ancestrais.

DICAS E SEGREDOS DOS SHIMIES

A antigas bailarinas orientais, faziam cinturões com pequenos saquinhos de areia pendurados ao quadril, para que estes, através do peso, deixassem seus quadris alongados e soltos.

Ter quadril largo ou pesado, faclita o aprendizado dos shimies, o mais importante é a noção rítmica. Mas as bailarinas com quadris estreitos, não tem nenhum problema em executálos maravilhosamente.

O linhamento o alinhamento correto do corpo é ums dos grandes segredos das grandes bailarias. Movimentos de lateralidade também devem ser treinados.

É errado a aluna fazer o tremido como forçando demasiadamente os joelhos ou batendo os calcanhares".

O movimento errado traz consequências muito sérias: a bailarina poderá apresentar problemas nos joelhos, na articulação coxo-femural (onde os quadris, ou onde o fêmur se "encaixa" na bacia ) e na lombar.

A maneira mais segura não é nenhuma dessas. Os joelhos devem permanecer suavemente "dobrados" e o umbigo levemente projetado para dentro do ventre, a musculatura abdominal contraida dá sustentação auxiliar á coluna ajudando a protejê-la.

Existem shimies devem ser executados com os pés totalmente apoiados ao chão.

O movimento deve concentrar-se nos quadris, nas articulações coxo-femurais. As pernas fazem dão apoio ao movimento, os abdominais trabalham, a musculatura posterior das costas também. O importante é dissociamos" o tronco da pélvis , e deixamos a lombar "relaxada", assim as articulações coxo-femurais ficam liberadas.

È muito importante que as bailarinas (ou dançarinas como queiram) conheçam os rítmos que montam o solo de derbake, os músicos antigos mantinham a tradição de repetirem a mesma frase músical tocada por no mínimo 3 ou 4 vezes, assim ele desfiava a bailarina a executar a tradução do som em seu corpo com rítimos cada vez mais complexos. Os solos eram feitos sempre de improviso como um desfio entre músico e bailarina. A influência ocidental introduziu na dança do Ventre a criação coreográfica o que vem cada vez mais dimunuindo estes espetáculos de desafio entre bailarinas e músicos na sua dança.


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