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21 de outubro de 2011

solo de derback

Derback ou darbucha, é o instrumento de percussão mais usado nas músicas árabes e um dos mais antigos. Com ele, encerra-se as festas árabes e com as batidas do quadril, é ativado o chakra central do corpo, o básico da vida, da luta e da criação.
O Derbake ou Table, como é conhecido no Egito, é um instrumento de percussão utilizado para promover o ritmo básico da dança do ventre. Queridinho das bailarinas, é ele que, na maioria dos casos, determina os movimentos efetuados por elas.
Apesar de aparentemente simples, tocar bem o Derbake exige, além do conhecimento dos ritmos e da variação dos sons produzidos por ele, grande habilidade e destreza.

Esse instrumento de percussão é imprescindível, pois é ele que marca o ritmo do resto grupo musical. Antigamente, era feito de barro e pelo de cabra e os músicos sentavam em cima dele momentos antes de tocá-lo, para aquecê-lo. Atualmente, são feitos de fibra e plástico.


A DANÇA

Dança com solo de derbak simboliza a técnica mais antiga e enraizada da bailarina, um momento de êxtase, como fortes batidas dos corações e o sangue circulando nas veias.

Os solos de percussão antecedem as melodias e a dançarina expressa, através do quadril o que é mais belo e tecnicamente oriental e primitivo. Os movimentos de cabeça mãos, peito, tronco e cambrets, interpretam a emoção já os quadris e os ombros desenvolvem a dança.
São utilizados todos os tipos de shimis, batidas de quadril, tremidos e a mescla de ondulações com tremidos.

Uma versão da origem desta modalidade vem da antiguidade, quando as pessoas praticavam rituais e estes eram acompanhados pelas batidas fortes da percussão, onde a sacerdotisa as acompanhava com precisão com os movimentos de seus quadris, exaltando as forças da terra. Elas entravam dançando nos templos, energizando com seus pés, que carregavam seus corpos que se movimentavam representando as forças dos elementos e animais da terra. Com a invasão dos povos árabes no Grande Egito, os árabes se encantaram com essa dança, ensinando-a para suas mulheres.
Na atualidade, as bailarinas utilizam esta dança para encantar o público, pois é muito apreciada devido ao domínio corporal e técnica que a bailarina transmite.

E porque "solo de derbake?” Bom, esse termo aplica-se somente em casos onde a bailarina dança sozinha (solo). Mas isso não impede que este estilo de dança seja dançado em grupo (o que é bastante comum), mas neste caso não se deve aplicar o termo solo.
Nos solos de percussão, a bailarina deve possuir uma leitura percussiva perfeita para executar uma boa performance e para isso ela deve estudar (escutar) muito a música que pretende apresentar. Ela deve ser expressiva e possuir movimentos fortes e precisos.
Quando a bailarina dança com música ao vivo, entre o derbakista (músico) e a bailarina, precisa existir um entendimento mútuo, e é necessário que ele conheça o estilo de dança dela e ela o estilo de toque dele no caso de uma improvisação. Mas é muito comum também, a bailarina escolher a música, estuda-la previamente e executa-la ao vivo. Mas é importante e fundamental que a bailarina, em ambos os casos, conheça os principais ritmos árabes, pois isso irá facilitar muito seu entendimento da música e fará com que ela se sinta segura e não seja pega de surpresa.

O INSTRUMENTO

O Derbake é um instrumento de percussão originário dos países árabes, no Oriente Médio. O instrumento recebe diversos nomes e diversas variações em sua estrutura, dependendo da região ou país de utilização.
O termo derbake, ou derbak, ou durbak, ou dirbakki, independente da pronúncia ou da escrita, é utilizado em países como Síria, Líbano, Jordânia e Palestina, e possui uma pele de 15 cm de comprimento sendo muito semelhante ao Tabla Egípcio.
No Egito, o instrumento recebe o nome de Tabla e possui uma pele de 15 cm de diâmetro. Na Turquia o nome é Darbuka e pode ser encontrado também com uma estrutura diferente do instrumento tradicional. Pode possuir os aros e parafusos de afinação no exterior do instrumento.

No Iraque, por exemplo, o instrumento recebe o nome de Dunbug ou “Tabla Iraquiana” e possui uma pele de 3 cm de diâmetro, encantando as tradicionais músicas do país: os Khaleeges.

Pode ser feito de Barro ou madeira com peles de couro de peixe/carneiro ou pode ser feito de Alumínio fundido com pele de nylon sintético, dependendo da sua freqüente utilização ou do gosto do músico.
Antigamente, os músicos utilizavam-se do derbake de madeira ou barro, e revestimento em pele de animal. Porém, com a freqüente necessidade de utilização do instrumento com uma melhor afinação, em diversos tipos de climas, construiu-se o instrumento de estrutura de alumínio e pele artificial, pois a afinação era mantida independente do clima da região, não precisando aquecer a mesma para obter uma afinação mais adequada.

O SOM
O instrumento se caracteriza pela sua variação de belos e encantadores sons, formados pelos seus extremos sonoros.
De um lado o Dum se fixa como o som mais grave e do outro lado o Tak se fixa como o som mais agudo. A partir desses toques obtêm-se variações como o “Pop-Ponta”, “Sak”, dentre outros.
O “pop ponta”, toque apelidado por alguns derbakistas, é a junção de um tak (agudo) com o abafamento de apenas um dedo sobre a pele.
O sak é um dos toques mais fortes do instrumento. É como se fosse um estouro. Causado com um toque onde a mão do músico faz quase um formato de concha para atingir o instrumento.

OS RITMOS
Através de uma combinação de suas combinações, o derbakista ou “tabla”, como são conhecidos estes músicos no Egito, montam seus ritmos e marcações, montando assim seus solos de derbake.
O solo de derbake é composto de ritmos e marcações. Extremos altos e baixos no aspecto velocidade e sonoridade. É no solo de derbake que a bailarina e o músico entram em “confronto”, onde ambos se desafiam para assim formarem uma bela apresentação.
O derbake também é considerado um dos instrumentos principais dos conjuntos árabes. Como fornece uma base ritmica, tem por função dar a estrutura para toda a música. As variações de possíveis brincadeiras do músico dão as nuances na melodia.

PERSONALIDADE E ESTILO
Conhecer uma grande variedade de ritmos é condição essencial para um bom derbakista, pois o mesmo precisa estar apto para tocar o ritmo que for pedido, seja ele na música com banda ao vivo, ou em solo de derbake. O mesmo serve para a bailarina, pois a mesma necessita estar em constante harmonia com o músico e com a música, mesmo que não seja um solo de derbake.
Também é importante o conhecimento dessa grande variedade de ritmos para o derbakista e a bailarina conseguirem criar o seu próprio estilo de tocar e dançar respectivamente, para assim encantarem a todos com algo novo e muito bonito de se assistir.

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O QUE É DRT?

DRTé um registro profissional tirado na delegacia regional do trabalho.
é errado dizer:"quero (ou tenho)drt!, pois na verdade você quer(ou tem)um registro profissional.
ter um DRT,como é dito no meio artístico,significa que o profissional está registrado na delegacia regional do trabalho.
por que preciso do DRT?
existe uma lei 6.533 criada em 1978,que regulamenta as profissionais serem contratadas como profissionais em trabalhos de TV,cinema,teatro ou publicidade é necessário ter o drt.
é preciso ir até um sated para retirar seu drt.

shimies

Segredos e Dicas sobre Shimies

SHIMIES, SHIMI OU SHIMMYS

“... Mas ela também conhece a doçura da corda com a qual está atando-o a seus pequenos e delicados dedos... então chega a hora do ÚNICO PASSO DE DANÇA QUE É VERDADEIRO E TRADICIONAL, CONHECIDO POR TODAS AS MULHERES EGÍPCIAS, O BALANÇO DOS QUADRIS E o casamento se incendeia em um fogo bem-aventurado. Nesta parte, os músicos tocam uma canção saudosa do folclore egípcio, o som dos Mizmar... Isto soa como acentos...”

Citação do Artigo de Hossam Ranzi para a Habibi Magazine.

Contou-me uma aluna, que em uma de suas viagens ao Marrocos, durante um passeio turístico com um grupo nômade magreb, o deserto a surpreendeu pela gama de cores camaleonicas durante a marcha da caravana.

Quando chegaram a noite ao acampamento, o Céu parecia não ter divisão com a terra, era como se as estrelas, caíssem como chuva sobre as cabeças extasiadas dos turístas. Quando todos estavam maravilhados com o espetáculo da natureza, ouviu-se o som dos tambores aquecidos nas fogueiras. Derbakes, dufs e tars, começaram a tocar seus sons ancestrais ecoando forte pelas areias.

Minha aluna, casada com um árabe, sentiu o chamado da dança em seu corpo. Dizia-me: _meus músculos pulsavam sozinhos, como se animados por uma força que me invadia. Infelizmente, tive que conter toda aquela explosão de sensações e não pude dançar, envergonharia meu marido desonrando-o perante seu povo.

Se reconheçe a qualidade da dança de uma bailarina pela reação do seu corpo ao som de um derbake.

Ouvindo e vendo um músico tocar o derbake, é que se aprende de verdade os movimentos dos Shimies que são comprovadamente o ÚNICO PASSO DE DANÇA reconhecido como o mais TRADICIONAL e ancestral da dança do ventre, executado ainda hoje com maestria pelas MULHERES EGÍPCIAS famosas por seus quadris soltos e vibrantes na dança.

Já ouvi de muitos árabes quando umabailarina apresentava um belo solo de Derbake: _ com certeza aprendeu com uma egípcia, não¿ Mal sabem nossos queridos árabes, qua as brasileiras trazem em sua alma todos os povos da terra e que nossos quadris todas as sabedorias femininas ancestrais.

DICAS E SEGREDOS DOS SHIMIES

A antigas bailarinas orientais, faziam cinturões com pequenos saquinhos de areia pendurados ao quadril, para que estes, através do peso, deixassem seus quadris alongados e soltos.

Ter quadril largo ou pesado, faclita o aprendizado dos shimies, o mais importante é a noção rítmica. Mas as bailarinas com quadris estreitos, não tem nenhum problema em executálos maravilhosamente.

O linhamento o alinhamento correto do corpo é ums dos grandes segredos das grandes bailarias. Movimentos de lateralidade também devem ser treinados.

É errado a aluna fazer o tremido como forçando demasiadamente os joelhos ou batendo os calcanhares".

O movimento errado traz consequências muito sérias: a bailarina poderá apresentar problemas nos joelhos, na articulação coxo-femural (onde os quadris, ou onde o fêmur se "encaixa" na bacia ) e na lombar.

A maneira mais segura não é nenhuma dessas. Os joelhos devem permanecer suavemente "dobrados" e o umbigo levemente projetado para dentro do ventre, a musculatura abdominal contraida dá sustentação auxiliar á coluna ajudando a protejê-la.

Existem shimies devem ser executados com os pés totalmente apoiados ao chão.

O movimento deve concentrar-se nos quadris, nas articulações coxo-femurais. As pernas fazem dão apoio ao movimento, os abdominais trabalham, a musculatura posterior das costas também. O importante é dissociamos" o tronco da pélvis , e deixamos a lombar "relaxada", assim as articulações coxo-femurais ficam liberadas.

È muito importante que as bailarinas (ou dançarinas como queiram) conheçam os rítmos que montam o solo de derbake, os músicos antigos mantinham a tradição de repetirem a mesma frase músical tocada por no mínimo 3 ou 4 vezes, assim ele desfiava a bailarina a executar a tradução do som em seu corpo com rítimos cada vez mais complexos. Os solos eram feitos sempre de improviso como um desfio entre músico e bailarina. A influência ocidental introduziu na dança do Ventre a criação coreográfica o que vem cada vez mais dimunuindo estes espetáculos de desafio entre bailarinas e músicos na sua dança.


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