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26 de outubro de 2011

dança do ventre gótica



À primeira vista podemos perceber que é uma faceta da dança do ventre tribal, tanto que aqui no Brasil não há uma distinção clara entre estes dois estilos, as dançarinas assumidamente tribais investem em elementos comuns ao estilo gótico, mas não se posicionam como dançarinas puramente góticas. Muito diferente do que acontece nos Estados Unidos, berço do estilo tribal e do estilo gótico, este último é visto como um estilo independente, já com uma produção própria de dançarinas, vídeos e shows. Todas essas variações criadas no berço norte-americano, em sua maioria, se caracterizam pelo termo Bellydance Fusion, e não só encontramos o estilo gótico, mas também cigano, nipônico, indiano, entre outros, associados à dança do ventre.
O estilo gótico já existe há quase 10 anos, tendo se definido melhor há uns 5, proveniente das tribos urbanas góticas dos EUA, combinando música indiana e do Oriente Médio com música ocidental, especialmente Metal Gótico, Metal Punk e recentemente techno. As bandas que contribuíram para compor o repertório dessas dançarinas, por exemplo, foram The Sisters of Mercy, Dead Can Dance, Vas e Faith and The Muse.
O estilo gótico se divide em duas subcategorias: a dança profundamente fundamentada na cultura gótica, seria o puramente gótico, e a outra seria a de inspiração gótica, isto é, que agrega elementos, mas não se estrutura em estudos e composições desta cultura. Podemos dizer que a primeira é para os aficcionados, aqueles que mergulham e trazem na dança elementos percebidos por quem é do meio, e a segunda é para quem busca o entretenimento simplesmente. A dança do ventre gótica não visa parecer "estranha", ou um "filme de terror caseiro", ela tem como finalidade transformar em arte o lado obscuro da alma (profundo, não?). Para isso a bailarina, sozinha ou em grupo, procura desenvolver um vocabulário de dança que mostre compenetração, sedução, sofrimento, usando até mudra(posições sagradas indianas)para evocar uma aura
de encantamento e mistério. As apresentações são sempre coreografadas, trabalhadas, toda a dança segue um objetivo: criar uma dimensão nova, que exprima dança e sentimento unidos em uma densa interpretação.
O figurino das bailarinas não fica atrás das dançarinas tribais, mas alguns elementos se destacam: o preto, as peças metálicas e as roupas feitas de materiais plásticos. As bailarinas investem em maquiagem drag e um penteado elaborado, assim como no estilo tribal, mas todo o visual tem um quê dark, podem usar meias arrastão, couro, espartilhos, tudo preto, beeeem preto! Maquiagem para ficar bem pálida também é o objetivo, resumindo: o visual é vampiresco mesmo!
 

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O QUE É DRT?

DRTé um registro profissional tirado na delegacia regional do trabalho.
é errado dizer:"quero (ou tenho)drt!, pois na verdade você quer(ou tem)um registro profissional.
ter um DRT,como é dito no meio artístico,significa que o profissional está registrado na delegacia regional do trabalho.
por que preciso do DRT?
existe uma lei 6.533 criada em 1978,que regulamenta as profissionais serem contratadas como profissionais em trabalhos de TV,cinema,teatro ou publicidade é necessário ter o drt.
é preciso ir até um sated para retirar seu drt.

shimies

Segredos e Dicas sobre Shimies

SHIMIES, SHIMI OU SHIMMYS

“... Mas ela também conhece a doçura da corda com a qual está atando-o a seus pequenos e delicados dedos... então chega a hora do ÚNICO PASSO DE DANÇA QUE É VERDADEIRO E TRADICIONAL, CONHECIDO POR TODAS AS MULHERES EGÍPCIAS, O BALANÇO DOS QUADRIS E o casamento se incendeia em um fogo bem-aventurado. Nesta parte, os músicos tocam uma canção saudosa do folclore egípcio, o som dos Mizmar... Isto soa como acentos...”

Citação do Artigo de Hossam Ranzi para a Habibi Magazine.

Contou-me uma aluna, que em uma de suas viagens ao Marrocos, durante um passeio turístico com um grupo nômade magreb, o deserto a surpreendeu pela gama de cores camaleonicas durante a marcha da caravana.

Quando chegaram a noite ao acampamento, o Céu parecia não ter divisão com a terra, era como se as estrelas, caíssem como chuva sobre as cabeças extasiadas dos turístas. Quando todos estavam maravilhados com o espetáculo da natureza, ouviu-se o som dos tambores aquecidos nas fogueiras. Derbakes, dufs e tars, começaram a tocar seus sons ancestrais ecoando forte pelas areias.

Minha aluna, casada com um árabe, sentiu o chamado da dança em seu corpo. Dizia-me: _meus músculos pulsavam sozinhos, como se animados por uma força que me invadia. Infelizmente, tive que conter toda aquela explosão de sensações e não pude dançar, envergonharia meu marido desonrando-o perante seu povo.

Se reconheçe a qualidade da dança de uma bailarina pela reação do seu corpo ao som de um derbake.

Ouvindo e vendo um músico tocar o derbake, é que se aprende de verdade os movimentos dos Shimies que são comprovadamente o ÚNICO PASSO DE DANÇA reconhecido como o mais TRADICIONAL e ancestral da dança do ventre, executado ainda hoje com maestria pelas MULHERES EGÍPCIAS famosas por seus quadris soltos e vibrantes na dança.

Já ouvi de muitos árabes quando umabailarina apresentava um belo solo de Derbake: _ com certeza aprendeu com uma egípcia, não¿ Mal sabem nossos queridos árabes, qua as brasileiras trazem em sua alma todos os povos da terra e que nossos quadris todas as sabedorias femininas ancestrais.

DICAS E SEGREDOS DOS SHIMIES

A antigas bailarinas orientais, faziam cinturões com pequenos saquinhos de areia pendurados ao quadril, para que estes, através do peso, deixassem seus quadris alongados e soltos.

Ter quadril largo ou pesado, faclita o aprendizado dos shimies, o mais importante é a noção rítmica. Mas as bailarinas com quadris estreitos, não tem nenhum problema em executálos maravilhosamente.

O linhamento o alinhamento correto do corpo é ums dos grandes segredos das grandes bailarias. Movimentos de lateralidade também devem ser treinados.

É errado a aluna fazer o tremido como forçando demasiadamente os joelhos ou batendo os calcanhares".

O movimento errado traz consequências muito sérias: a bailarina poderá apresentar problemas nos joelhos, na articulação coxo-femural (onde os quadris, ou onde o fêmur se "encaixa" na bacia ) e na lombar.

A maneira mais segura não é nenhuma dessas. Os joelhos devem permanecer suavemente "dobrados" e o umbigo levemente projetado para dentro do ventre, a musculatura abdominal contraida dá sustentação auxiliar á coluna ajudando a protejê-la.

Existem shimies devem ser executados com os pés totalmente apoiados ao chão.

O movimento deve concentrar-se nos quadris, nas articulações coxo-femurais. As pernas fazem dão apoio ao movimento, os abdominais trabalham, a musculatura posterior das costas também. O importante é dissociamos" o tronco da pélvis , e deixamos a lombar "relaxada", assim as articulações coxo-femurais ficam liberadas.

È muito importante que as bailarinas (ou dançarinas como queiram) conheçam os rítmos que montam o solo de derbake, os músicos antigos mantinham a tradição de repetirem a mesma frase músical tocada por no mínimo 3 ou 4 vezes, assim ele desfiava a bailarina a executar a tradução do som em seu corpo com rítimos cada vez mais complexos. Os solos eram feitos sempre de improviso como um desfio entre músico e bailarina. A influência ocidental introduziu na dança do Ventre a criação coreográfica o que vem cada vez mais dimunuindo estes espetáculos de desafio entre bailarinas e músicos na sua dança.


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