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21 de outubro de 2011

melea laff

O Melea Laff (também encontrado como Meleya Laff, Mileya Laff, Melaya Laff ou Melea Laf) é um estilo de dança oriundo do Egito, mais especificamente a dança caricatural das mulheres de Alexandria visando atrair os marinheiros no porto (É difícil acreditar que mulheres "liberais" dançavam provocantemente no mercado, pois para chegar a tamanha ousadia por lá só sendo realmente prostitutas! Ainda assim encontramos na internet muita gente reforçando que a dança nada tem de prostituição, o que no final podemos até "quebrar um galho" quando pensamos no Egito com a dominação britânica, extremamente europeizado de antigamente...), surgido na década de 20 do séc. XX. Umas das formas de distinguir uma música certa para este estilo, por exemplo, é identificar o nome desta cidade na sua letra (Iscandaria = اسكندريه), visto que os ritmos que podem o compor são bem comuns nas músicas árabes, como o baladi (sempre presente), e também o malfuf que o marca bastante, também usado em outros estilos, como o Hagalla e o Dabke.

O nome Melea Laff significa "lenço enrolado", denominando este estilo como "dança do lenço enrolado". A bailarina ostenta em seu figurino este lenço, com o qual realiza os movimentos que caracterizam a dança: ela o gira, o prende junto ao corpo realçando suas curvas, o transpassa entre as pernas, tudo é um jogo da sedução. O figurino então é característico: vestido curto de babados e justo, chador para cobrir o rosto (espécie de véu pequeno de crochê que se amarra na cabeça e durante a dança geralmente é colocado para trás), uma tiara na cabeça (com flores artificiais, pompons, entre outros para enfeitá-la) o tradicional véu do melea, maior (em comprimento), mais pesado e com medalhinhas ou pastilhas nas pontas para dar brilho, e tamancos (mas não muito altos para não atrapalhar a dança). Os vestidos podem ser pretos ou coloridos, floridos, o véu que é sempre preto, representando estas mulheres do Egito que andavam pelas ruas enroladas num véu preto da mesma forma que as bailarinas entram para iniciar sua performance (uma ponta presa embaixo do braço e a outra cobrindo a cabeça).

Para dançar Melea Laff é necessário parecer alegre, afinal você está "seduzindo" um marinheiro charmosíssimo que acabou de chegar no porto, ui ui ui! É preciso ser provocante, sorrir, ter entusiasmo na dança. Como nela se interpreta um estereótipo, temos um estilo carregado de gestos, olhares, posicionamentos que dizem mais do que a dança em si: encarna-se aquela mulher livre, que está se divertindo ao chamar a atenção, que paquera, que cativa com sua aparência impetuosa. Melea sem interpretação não é Melea de fato, à primeira vista ele parece não ter mistério, mas envolve aquele quê a mais que qualquer bailarina deveria ter. Não tem jeito, para dançar Melea Laff tem que arrasar


A dança do ventre incluiu em seu repertório uma performance folclórica chamada melea (ou mileya) laff. Alegre, vestida com um vestidinho de babados, tamanquinhos, tiara de pompons e portando um véu negro pesado, a bailarina brinca animadamente com a platéia, em uma apresentação marcada por leveza e bom-humor.
Mas de onde surgiu isso? É uma dança realmente folclórica? Se não, o que é então?
Milaya quer dizer "tecido" e laff é a palavra árabe para "enrolado". Mileya laff é, então, pano enrolado. Refere-se ao tal véu preto que a bailarina fica a enrolar e desenrolar em cena. Esse traje era muito usado no Egito recente, até meados do século XX. Não tendo dinheiro para comprar tecidos chiques, bordados e coloridos, as egípcias da periferia cobriam-se com esse véu. Iam ao mercado, passeavam, enfim, era seu traje de rua.
E a dança, onde fica?
A dança com o mileya laff é, na verdade, a teatralização de uma situação de rua. Não há uma dança social no Egito com esse tecido. Ocorre que, nas cidades portuárias, particularmente Alexandria, as mulheres baladi, ao fazer suas compras, flertavam com os marinheiros, deixando escapulir o lenço e ajustando-o em torno dos quadris. Os marinheiros tocavam a semsemeya (tipo de música e também um instrumento musical, segundo Mahmoud el Masri), além de fazer som com colheres, chamando atenção das moças.
Essa encenação foi levada aos palcos por Mahmoud Reda. Fifi Abdo e várias outras artistas também performaram com o mileya laff. A partir daí, entrou para o repertório da dança do ventre.

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O QUE É DRT?

DRTé um registro profissional tirado na delegacia regional do trabalho.
é errado dizer:"quero (ou tenho)drt!, pois na verdade você quer(ou tem)um registro profissional.
ter um DRT,como é dito no meio artístico,significa que o profissional está registrado na delegacia regional do trabalho.
por que preciso do DRT?
existe uma lei 6.533 criada em 1978,que regulamenta as profissionais serem contratadas como profissionais em trabalhos de TV,cinema,teatro ou publicidade é necessário ter o drt.
é preciso ir até um sated para retirar seu drt.

shimies

Segredos e Dicas sobre Shimies

SHIMIES, SHIMI OU SHIMMYS

“... Mas ela também conhece a doçura da corda com a qual está atando-o a seus pequenos e delicados dedos... então chega a hora do ÚNICO PASSO DE DANÇA QUE É VERDADEIRO E TRADICIONAL, CONHECIDO POR TODAS AS MULHERES EGÍPCIAS, O BALANÇO DOS QUADRIS E o casamento se incendeia em um fogo bem-aventurado. Nesta parte, os músicos tocam uma canção saudosa do folclore egípcio, o som dos Mizmar... Isto soa como acentos...”

Citação do Artigo de Hossam Ranzi para a Habibi Magazine.

Contou-me uma aluna, que em uma de suas viagens ao Marrocos, durante um passeio turístico com um grupo nômade magreb, o deserto a surpreendeu pela gama de cores camaleonicas durante a marcha da caravana.

Quando chegaram a noite ao acampamento, o Céu parecia não ter divisão com a terra, era como se as estrelas, caíssem como chuva sobre as cabeças extasiadas dos turístas. Quando todos estavam maravilhados com o espetáculo da natureza, ouviu-se o som dos tambores aquecidos nas fogueiras. Derbakes, dufs e tars, começaram a tocar seus sons ancestrais ecoando forte pelas areias.

Minha aluna, casada com um árabe, sentiu o chamado da dança em seu corpo. Dizia-me: _meus músculos pulsavam sozinhos, como se animados por uma força que me invadia. Infelizmente, tive que conter toda aquela explosão de sensações e não pude dançar, envergonharia meu marido desonrando-o perante seu povo.

Se reconheçe a qualidade da dança de uma bailarina pela reação do seu corpo ao som de um derbake.

Ouvindo e vendo um músico tocar o derbake, é que se aprende de verdade os movimentos dos Shimies que são comprovadamente o ÚNICO PASSO DE DANÇA reconhecido como o mais TRADICIONAL e ancestral da dança do ventre, executado ainda hoje com maestria pelas MULHERES EGÍPCIAS famosas por seus quadris soltos e vibrantes na dança.

Já ouvi de muitos árabes quando umabailarina apresentava um belo solo de Derbake: _ com certeza aprendeu com uma egípcia, não¿ Mal sabem nossos queridos árabes, qua as brasileiras trazem em sua alma todos os povos da terra e que nossos quadris todas as sabedorias femininas ancestrais.

DICAS E SEGREDOS DOS SHIMIES

A antigas bailarinas orientais, faziam cinturões com pequenos saquinhos de areia pendurados ao quadril, para que estes, através do peso, deixassem seus quadris alongados e soltos.

Ter quadril largo ou pesado, faclita o aprendizado dos shimies, o mais importante é a noção rítmica. Mas as bailarinas com quadris estreitos, não tem nenhum problema em executálos maravilhosamente.

O linhamento o alinhamento correto do corpo é ums dos grandes segredos das grandes bailarias. Movimentos de lateralidade também devem ser treinados.

É errado a aluna fazer o tremido como forçando demasiadamente os joelhos ou batendo os calcanhares".

O movimento errado traz consequências muito sérias: a bailarina poderá apresentar problemas nos joelhos, na articulação coxo-femural (onde os quadris, ou onde o fêmur se "encaixa" na bacia ) e na lombar.

A maneira mais segura não é nenhuma dessas. Os joelhos devem permanecer suavemente "dobrados" e o umbigo levemente projetado para dentro do ventre, a musculatura abdominal contraida dá sustentação auxiliar á coluna ajudando a protejê-la.

Existem shimies devem ser executados com os pés totalmente apoiados ao chão.

O movimento deve concentrar-se nos quadris, nas articulações coxo-femurais. As pernas fazem dão apoio ao movimento, os abdominais trabalham, a musculatura posterior das costas também. O importante é dissociamos" o tronco da pélvis , e deixamos a lombar "relaxada", assim as articulações coxo-femurais ficam liberadas.

È muito importante que as bailarinas (ou dançarinas como queiram) conheçam os rítmos que montam o solo de derbake, os músicos antigos mantinham a tradição de repetirem a mesma frase músical tocada por no mínimo 3 ou 4 vezes, assim ele desfiava a bailarina a executar a tradução do som em seu corpo com rítimos cada vez mais complexos. Os solos eram feitos sempre de improviso como um desfio entre músico e bailarina. A influência ocidental introduziu na dança do Ventre a criação coreográfica o que vem cada vez mais dimunuindo estes espetáculos de desafio entre bailarinas e músicos na sua dança.


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