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21 de outubro de 2011

dança dos veus

   
A dança dos véus é realizada com uma quantidade de véus que varia de acordo com o seu objetivo:
2 véus - dança do corpo e da alma
3 véus - dança do templo
4 véus - dança do palácio
5 véus - dança do escorpião
6 véus - dança do vento
A dança dos sete véus é um dos mais famosos, belos e misteriosos ritos primitivos. Embora muita gente acredite que se trata da mais antiga versão do strip-tease, a dança não tinha um caráter exclusivamente erótico. Não era praticada em ritos de fecundação, mas pelas sacerdotisas dentro dos templos da Deusa Egípcia Ísis. . A sacerdotisa oferecia a dança para a Deusa Isis, que dentro dela existe, e lhe da beleza e força.
Essa dança era realizada em homenagem aos mortos. As sacerdotisas, em seus templos, retiravam não só os véus, mas todos os adereços sobre o seu corpo, para simbolizar a sua entrada ao mundo dos mortos sem apego a bens materiais.
A Dança dos Sete Véus pode ser realizada, também, em homenagem à Deusa Babilônica Ishtar ou Astarte, deusa do amor e da fertilidade. Segundo os babilônios, Tamuz, seu amado teria perdido a vida e levado para o reino de Hades, o submundo, e Ishtar, por amor, resolveu ir também para o reino de Hades. Determinada, Ishtar atravessou os sete portais do submundo, e em cada portal deixou um de seus pertences: um véu ou uma jóia (cada um deles representando um de seus sete atributos: beleza, amor, saúde, fertilidade, poder, magia e o domínio sobre as estações do ano). O véu representaria o o que ocultamos dos outros e de nós mesmos. Ao deixar os véus Ishtar revela sua verdade e consegue unir-se a Tamuz.
Mais tarde passou a simbolizar as sete cores do arco-íris, os sete planetas conhecidos na época (que estão representados na dança como possuidores de qualidades e defeitos que influenciam o temperamento das pessoas) e os sete chacras (pontos energéticos do corpo humano). Com isso, a dança passou a ser realizada por bailarinas, que limitavam-se a retirar os véus. A retirada e o cair de cada véu , significam o abrir dos olhos, o cair da venda, que desperta a consciência da mulher. E a evolução espiritual .
Existe também um outra versão que diz que a Dança dos Sete Véus trata-se de um dança hollywoodiana (Salomé) que foi unida a dança do ventre ganhando fama e se propagando com ela. Entretanto, cabe ressaltar que, falando-se de dança do ventre, não existe verdade e nem tampouco mentira absoluta.

A vestimenta
A bailarina se envolve com os sete véus. Os véus podem ser das seguintes cores: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, lilás, branco. A vestimenta da dança do ventre , embaixo dos sete véus, deve ser preferencialmente de cor clara, suave.
A retirada de cada um dos véus, presos ao corpo da dançarina, representa a dissolução dos aspectos mais nefastos e a exaltação das qualidades pessoais. O véu vermelho está associado a Marte; sua retirada significa a vitória do amor cósmico e da confiança sobre a agressividade e a paixão; O véu laranja representa Júpiter, que dissolve o impulso dominador e dá vazão ao sentimento de proteção e ajuda ao próximo.
O Sol está ligado à cor amarela, que elimina o orgulho e a vaidade excessiva, trazendo confiança, esperança e alegria; o véu verde vale para Mercúrio, que mostra a divisão e a indecisão sendo vencidas pelo equilíbrio entre os opostos; Vênus é o véu azul-claro, a qual revela que a dificuldade de expressão foi superada, em prol do bom relacionamento com os entes queridos; o lilás, que representa Saturno, mostra a dissolução do excesso de rigor e seriedade, a conquista da consciência plena e o desenvolvimento da percepção sutil.
Finalmente a Lua está associada à cor branca ou ao prateado ( a união de todas as cores ). A queda do último véu mostra a imaginação transformada em pensamento criativo e pureza interior.

A dança
Retira- se cada véu com muita sensualidade, habilidade e naturalidade. Fazendo movimentos ondulatórios, movimentos laterais de cabeça, movimentos rotatórios e ondulatórios com as mãos, movimentos de transe.

A música
Deve ter andamento lento e duração longa (aproximadamente 7 a 8 minutos).
A bailarina deve assumir uma personagem: a sacerdotisa em busca da sua verdade. O despertar de sua consciência, de sua força e poder, dentro do mais perfeito equilíbrio

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O QUE É DRT?

DRTé um registro profissional tirado na delegacia regional do trabalho.
é errado dizer:"quero (ou tenho)drt!, pois na verdade você quer(ou tem)um registro profissional.
ter um DRT,como é dito no meio artístico,significa que o profissional está registrado na delegacia regional do trabalho.
por que preciso do DRT?
existe uma lei 6.533 criada em 1978,que regulamenta as profissionais serem contratadas como profissionais em trabalhos de TV,cinema,teatro ou publicidade é necessário ter o drt.
é preciso ir até um sated para retirar seu drt.

shimies

Segredos e Dicas sobre Shimies

SHIMIES, SHIMI OU SHIMMYS

“... Mas ela também conhece a doçura da corda com a qual está atando-o a seus pequenos e delicados dedos... então chega a hora do ÚNICO PASSO DE DANÇA QUE É VERDADEIRO E TRADICIONAL, CONHECIDO POR TODAS AS MULHERES EGÍPCIAS, O BALANÇO DOS QUADRIS E o casamento se incendeia em um fogo bem-aventurado. Nesta parte, os músicos tocam uma canção saudosa do folclore egípcio, o som dos Mizmar... Isto soa como acentos...”

Citação do Artigo de Hossam Ranzi para a Habibi Magazine.

Contou-me uma aluna, que em uma de suas viagens ao Marrocos, durante um passeio turístico com um grupo nômade magreb, o deserto a surpreendeu pela gama de cores camaleonicas durante a marcha da caravana.

Quando chegaram a noite ao acampamento, o Céu parecia não ter divisão com a terra, era como se as estrelas, caíssem como chuva sobre as cabeças extasiadas dos turístas. Quando todos estavam maravilhados com o espetáculo da natureza, ouviu-se o som dos tambores aquecidos nas fogueiras. Derbakes, dufs e tars, começaram a tocar seus sons ancestrais ecoando forte pelas areias.

Minha aluna, casada com um árabe, sentiu o chamado da dança em seu corpo. Dizia-me: _meus músculos pulsavam sozinhos, como se animados por uma força que me invadia. Infelizmente, tive que conter toda aquela explosão de sensações e não pude dançar, envergonharia meu marido desonrando-o perante seu povo.

Se reconheçe a qualidade da dança de uma bailarina pela reação do seu corpo ao som de um derbake.

Ouvindo e vendo um músico tocar o derbake, é que se aprende de verdade os movimentos dos Shimies que são comprovadamente o ÚNICO PASSO DE DANÇA reconhecido como o mais TRADICIONAL e ancestral da dança do ventre, executado ainda hoje com maestria pelas MULHERES EGÍPCIAS famosas por seus quadris soltos e vibrantes na dança.

Já ouvi de muitos árabes quando umabailarina apresentava um belo solo de Derbake: _ com certeza aprendeu com uma egípcia, não¿ Mal sabem nossos queridos árabes, qua as brasileiras trazem em sua alma todos os povos da terra e que nossos quadris todas as sabedorias femininas ancestrais.

DICAS E SEGREDOS DOS SHIMIES

A antigas bailarinas orientais, faziam cinturões com pequenos saquinhos de areia pendurados ao quadril, para que estes, através do peso, deixassem seus quadris alongados e soltos.

Ter quadril largo ou pesado, faclita o aprendizado dos shimies, o mais importante é a noção rítmica. Mas as bailarinas com quadris estreitos, não tem nenhum problema em executálos maravilhosamente.

O linhamento o alinhamento correto do corpo é ums dos grandes segredos das grandes bailarias. Movimentos de lateralidade também devem ser treinados.

É errado a aluna fazer o tremido como forçando demasiadamente os joelhos ou batendo os calcanhares".

O movimento errado traz consequências muito sérias: a bailarina poderá apresentar problemas nos joelhos, na articulação coxo-femural (onde os quadris, ou onde o fêmur se "encaixa" na bacia ) e na lombar.

A maneira mais segura não é nenhuma dessas. Os joelhos devem permanecer suavemente "dobrados" e o umbigo levemente projetado para dentro do ventre, a musculatura abdominal contraida dá sustentação auxiliar á coluna ajudando a protejê-la.

Existem shimies devem ser executados com os pés totalmente apoiados ao chão.

O movimento deve concentrar-se nos quadris, nas articulações coxo-femurais. As pernas fazem dão apoio ao movimento, os abdominais trabalham, a musculatura posterior das costas também. O importante é dissociamos" o tronco da pélvis , e deixamos a lombar "relaxada", assim as articulações coxo-femurais ficam liberadas.

È muito importante que as bailarinas (ou dançarinas como queiram) conheçam os rítmos que montam o solo de derbake, os músicos antigos mantinham a tradição de repetirem a mesma frase músical tocada por no mínimo 3 ou 4 vezes, assim ele desfiava a bailarina a executar a tradução do som em seu corpo com rítimos cada vez mais complexos. Os solos eram feitos sempre de improviso como um desfio entre músico e bailarina. A influência ocidental introduziu na dança do Ventre a criação coreográfica o que vem cada vez mais dimunuindo estes espetáculos de desafio entre bailarinas e músicos na sua dança.


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