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21 de outubro de 2011

dança da espada

       Existem várias origens da dança com a espada uma  delas:          " Havia um tempo na história egípcia em que as dançarinas eram vendidas como escravas nas cortes ou como propriedades dos ricos. Costumavam dançar com espadas em batalhas. Não simulavam lutar nem disputar, mas delicadamente espadas usadas em batalhas. Não sumulavam lutas nem disputar, mas delicadamente equilibravam a espada na cabeça dançando destemidas, expressando-se livremente debaixo da espada. Você controla minha vida, segure a espada sobre minha cabeça, mas não controle meu espírito."  
            Outra origem, que remete ás guerras entre gregos e turcos. Os Otamanos levam mulheres para os campos de batalha e elas dançavam com as espadas dos soldados do exercito inimigo. Os homens ficavam extasiados, seduzidos e desarmados, assim o terreno estava preparado para ataques surpresos.  
            A dança da espada reflete toda alma de luta do povo árabe, sua disputa e dedicação pela terra amada.  
            E um número muito apreciado, onde a bailarina apresenta habilidades ao equilibrar a espada em diferentes pontos do corpo.
Dizem que a dança da espada surgiu como uma forma simbólica de libertação das mulheres, que em diversos contextos históricos, foram subjulgadas pelos homens. Assim, elas começaram a dançar com estas armas de guerra, símbolos da violência e do poder com movimentos sinuosos, delicados e com equilíbrio, mostrando total controle do objeto. A lição de moral é muito bela e representativa: “Você controla a minha vida, mas não o meu espírito.”
Outra versão, indica que a dança é uma homenagem à deusa egípcia Neit, considerada protetora, caçadora, guerreira e que abria caminhos. Outras afirmam que as mulheres tomavam as espadas dos guerreiros e guardas no final da guerra e equilibravam no seu corpo para demonstrar que eram melhores como acessórios do que como armas.
Há também quem diga que elas dançavam assim como uma espécie de agradecimento ou celebração da vitória na guerra. Neste sentido, a dança reflete a luta dos árabes pela terra. Por fim, outra lenda conta que elas precisavam demonstrar habilidades para seus reis. Independente da origem, esta da dança demonstra habilidade, técnica de dissociação perfeita e total controle do corpo – ou como propõe a primeira lenda, do espírito- da bailarina.
A espada
A espada pode ser de diversos materiais e ter vários pesos. Em geral, são prateadas. As egípcias e argentinas são mais pesadas e possuem desenhos e ornamentos tanto no cabo quanto no metal. Aqui no Brasil, você encontra também as opções em inox, com menos detalhes e muito mais leves. Para motivos ilustrativos, você pode comparar as diferenças de forma e modelos das espadas em

Você pode escolher entre espadas com chanfradura, lixa ou parafina no chamado ponto de equilíbrio, região na qual você deve equilibrar a espada. O cabo pode ser em metal, madeira ou com acabamento em couro. Cuidado com as lixas, que podem quebrar todo o seu cabelo, ainda mais se você tiver dificuldade de equilibrá-la. Uma espada boa pode variar de 100 a 300 reais.

Dança com espada
A bailarina pode usar a espada para fazer poses ou equilibrá-la na cabeça, mãos, cintura, abdômen, ombro, coxa, pés e onde mais a sua imaginação deixar. É utilizada em músicas lentas, por isso, é comum ver oitos, redondos e outros movimentos sinuosos como os camelos e ondulações durante a apresentação. Porém, é comum ser usada em danças de chão e em derbakes, com shimis e marcações. Nos deslocamentos, é usada principalmente com giros.

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O QUE É DRT?

DRTé um registro profissional tirado na delegacia regional do trabalho.
é errado dizer:"quero (ou tenho)drt!, pois na verdade você quer(ou tem)um registro profissional.
ter um DRT,como é dito no meio artístico,significa que o profissional está registrado na delegacia regional do trabalho.
por que preciso do DRT?
existe uma lei 6.533 criada em 1978,que regulamenta as profissionais serem contratadas como profissionais em trabalhos de TV,cinema,teatro ou publicidade é necessário ter o drt.
é preciso ir até um sated para retirar seu drt.

shimies

Segredos e Dicas sobre Shimies

SHIMIES, SHIMI OU SHIMMYS

“... Mas ela também conhece a doçura da corda com a qual está atando-o a seus pequenos e delicados dedos... então chega a hora do ÚNICO PASSO DE DANÇA QUE É VERDADEIRO E TRADICIONAL, CONHECIDO POR TODAS AS MULHERES EGÍPCIAS, O BALANÇO DOS QUADRIS E o casamento se incendeia em um fogo bem-aventurado. Nesta parte, os músicos tocam uma canção saudosa do folclore egípcio, o som dos Mizmar... Isto soa como acentos...”

Citação do Artigo de Hossam Ranzi para a Habibi Magazine.

Contou-me uma aluna, que em uma de suas viagens ao Marrocos, durante um passeio turístico com um grupo nômade magreb, o deserto a surpreendeu pela gama de cores camaleonicas durante a marcha da caravana.

Quando chegaram a noite ao acampamento, o Céu parecia não ter divisão com a terra, era como se as estrelas, caíssem como chuva sobre as cabeças extasiadas dos turístas. Quando todos estavam maravilhados com o espetáculo da natureza, ouviu-se o som dos tambores aquecidos nas fogueiras. Derbakes, dufs e tars, começaram a tocar seus sons ancestrais ecoando forte pelas areias.

Minha aluna, casada com um árabe, sentiu o chamado da dança em seu corpo. Dizia-me: _meus músculos pulsavam sozinhos, como se animados por uma força que me invadia. Infelizmente, tive que conter toda aquela explosão de sensações e não pude dançar, envergonharia meu marido desonrando-o perante seu povo.

Se reconheçe a qualidade da dança de uma bailarina pela reação do seu corpo ao som de um derbake.

Ouvindo e vendo um músico tocar o derbake, é que se aprende de verdade os movimentos dos Shimies que são comprovadamente o ÚNICO PASSO DE DANÇA reconhecido como o mais TRADICIONAL e ancestral da dança do ventre, executado ainda hoje com maestria pelas MULHERES EGÍPCIAS famosas por seus quadris soltos e vibrantes na dança.

Já ouvi de muitos árabes quando umabailarina apresentava um belo solo de Derbake: _ com certeza aprendeu com uma egípcia, não¿ Mal sabem nossos queridos árabes, qua as brasileiras trazem em sua alma todos os povos da terra e que nossos quadris todas as sabedorias femininas ancestrais.

DICAS E SEGREDOS DOS SHIMIES

A antigas bailarinas orientais, faziam cinturões com pequenos saquinhos de areia pendurados ao quadril, para que estes, através do peso, deixassem seus quadris alongados e soltos.

Ter quadril largo ou pesado, faclita o aprendizado dos shimies, o mais importante é a noção rítmica. Mas as bailarinas com quadris estreitos, não tem nenhum problema em executálos maravilhosamente.

O linhamento o alinhamento correto do corpo é ums dos grandes segredos das grandes bailarias. Movimentos de lateralidade também devem ser treinados.

É errado a aluna fazer o tremido como forçando demasiadamente os joelhos ou batendo os calcanhares".

O movimento errado traz consequências muito sérias: a bailarina poderá apresentar problemas nos joelhos, na articulação coxo-femural (onde os quadris, ou onde o fêmur se "encaixa" na bacia ) e na lombar.

A maneira mais segura não é nenhuma dessas. Os joelhos devem permanecer suavemente "dobrados" e o umbigo levemente projetado para dentro do ventre, a musculatura abdominal contraida dá sustentação auxiliar á coluna ajudando a protejê-la.

Existem shimies devem ser executados com os pés totalmente apoiados ao chão.

O movimento deve concentrar-se nos quadris, nas articulações coxo-femurais. As pernas fazem dão apoio ao movimento, os abdominais trabalham, a musculatura posterior das costas também. O importante é dissociamos" o tronco da pélvis , e deixamos a lombar "relaxada", assim as articulações coxo-femurais ficam liberadas.

È muito importante que as bailarinas (ou dançarinas como queiram) conheçam os rítmos que montam o solo de derbake, os músicos antigos mantinham a tradição de repetirem a mesma frase músical tocada por no mínimo 3 ou 4 vezes, assim ele desfiava a bailarina a executar a tradução do som em seu corpo com rítimos cada vez mais complexos. Os solos eram feitos sempre de improviso como um desfio entre músico e bailarina. A influência ocidental introduziu na dança do Ventre a criação coreográfica o que vem cada vez mais dimunuindo estes espetáculos de desafio entre bailarinas e músicos na sua dança.


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