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14 de outubro de 2011

canto,musica e genealogia

O povo havaiano não tem uma linguagem escrita. Foi através de seus cantos que eles contaram a sua história, nascimento, morte, amores e suas vidas.
Cantos importantes eram memorizados e passados de geração para geração. Os cânticos havaianos se tornaram uma intrincada e profunda forma de arte.

Desde que a palavra falada é transpotada pela respiração, a respiração é sinônimop de vida, as palavras (segunda crenças antigas) são carregadas com o MANÁ (poder pessoal) individual de cada um. Samuel Kamakau escreveu, “cada palavra deve ser estudada pelo seu significado e pelo seu efeito.”
Havia cantos para cada ocasião, mas um dos mais importantes era o canto de genealogia. A linhagemn pessoal concedia a sua importância e freqeuntemente a sua profissão na sociedade. Relembrar e homenagemar os ancestrais era um fato absoluto. De cada um se esperava que relembrasse dez gerações anteriores. O rei poderia poderia relembrar até mais do que estas.
O canto conta a história, e a hula conta a história em movimento. A Hula é frequentemente chamada de Dança Sagrada, embora não seja uma forma de adoração, não é um ritual religioso. As crianças eram selecionadas muito cedo para as escola de hula (Halau). No Halau eram afastadas das influências externas. O treinamento começava com a disciplina necessária para aprender Hula. Quando os missionários chegaram em 1820, eles não acharam nada de entretenimento ou sagrado sobre a hula, mas preferiram chamar a Hula de prática profana. Esta desaprovação Calvinista levou a Hula ao submundo, e os professores e escolas se tornaram clandestinos.
Durante o reinado de David Lakalakua em 1880, um breve renascimento cultural ocorreu e as escolas de Hula se tornaram públicas novamente. Eles se apresentaram em sua coroação em 1883 e novamente em seu aniversário em 1886.Kalakaua amou e encorajou a sua cultura, infelizmente, ele morreu em 1891. O monarca morreu e com ele a cultura voltou a sofrer desaprovação novamente.


A Hula não recuperou a sua popularidade até 1960 e 1970. Neste período tornou-se um forma de entretenimento da cultura havaiana. E com o retorno da Hula, é claro, o canto havaiano reviveu.

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O QUE É DRT?

DRTé um registro profissional tirado na delegacia regional do trabalho.
é errado dizer:"quero (ou tenho)drt!, pois na verdade você quer(ou tem)um registro profissional.
ter um DRT,como é dito no meio artístico,significa que o profissional está registrado na delegacia regional do trabalho.
por que preciso do DRT?
existe uma lei 6.533 criada em 1978,que regulamenta as profissionais serem contratadas como profissionais em trabalhos de TV,cinema,teatro ou publicidade é necessário ter o drt.
é preciso ir até um sated para retirar seu drt.

shimies

Segredos e Dicas sobre Shimies

SHIMIES, SHIMI OU SHIMMYS

“... Mas ela também conhece a doçura da corda com a qual está atando-o a seus pequenos e delicados dedos... então chega a hora do ÚNICO PASSO DE DANÇA QUE É VERDADEIRO E TRADICIONAL, CONHECIDO POR TODAS AS MULHERES EGÍPCIAS, O BALANÇO DOS QUADRIS E o casamento se incendeia em um fogo bem-aventurado. Nesta parte, os músicos tocam uma canção saudosa do folclore egípcio, o som dos Mizmar... Isto soa como acentos...”

Citação do Artigo de Hossam Ranzi para a Habibi Magazine.

Contou-me uma aluna, que em uma de suas viagens ao Marrocos, durante um passeio turístico com um grupo nômade magreb, o deserto a surpreendeu pela gama de cores camaleonicas durante a marcha da caravana.

Quando chegaram a noite ao acampamento, o Céu parecia não ter divisão com a terra, era como se as estrelas, caíssem como chuva sobre as cabeças extasiadas dos turístas. Quando todos estavam maravilhados com o espetáculo da natureza, ouviu-se o som dos tambores aquecidos nas fogueiras. Derbakes, dufs e tars, começaram a tocar seus sons ancestrais ecoando forte pelas areias.

Minha aluna, casada com um árabe, sentiu o chamado da dança em seu corpo. Dizia-me: _meus músculos pulsavam sozinhos, como se animados por uma força que me invadia. Infelizmente, tive que conter toda aquela explosão de sensações e não pude dançar, envergonharia meu marido desonrando-o perante seu povo.

Se reconheçe a qualidade da dança de uma bailarina pela reação do seu corpo ao som de um derbake.

Ouvindo e vendo um músico tocar o derbake, é que se aprende de verdade os movimentos dos Shimies que são comprovadamente o ÚNICO PASSO DE DANÇA reconhecido como o mais TRADICIONAL e ancestral da dança do ventre, executado ainda hoje com maestria pelas MULHERES EGÍPCIAS famosas por seus quadris soltos e vibrantes na dança.

Já ouvi de muitos árabes quando umabailarina apresentava um belo solo de Derbake: _ com certeza aprendeu com uma egípcia, não¿ Mal sabem nossos queridos árabes, qua as brasileiras trazem em sua alma todos os povos da terra e que nossos quadris todas as sabedorias femininas ancestrais.

DICAS E SEGREDOS DOS SHIMIES

A antigas bailarinas orientais, faziam cinturões com pequenos saquinhos de areia pendurados ao quadril, para que estes, através do peso, deixassem seus quadris alongados e soltos.

Ter quadril largo ou pesado, faclita o aprendizado dos shimies, o mais importante é a noção rítmica. Mas as bailarinas com quadris estreitos, não tem nenhum problema em executálos maravilhosamente.

O linhamento o alinhamento correto do corpo é ums dos grandes segredos das grandes bailarias. Movimentos de lateralidade também devem ser treinados.

É errado a aluna fazer o tremido como forçando demasiadamente os joelhos ou batendo os calcanhares".

O movimento errado traz consequências muito sérias: a bailarina poderá apresentar problemas nos joelhos, na articulação coxo-femural (onde os quadris, ou onde o fêmur se "encaixa" na bacia ) e na lombar.

A maneira mais segura não é nenhuma dessas. Os joelhos devem permanecer suavemente "dobrados" e o umbigo levemente projetado para dentro do ventre, a musculatura abdominal contraida dá sustentação auxiliar á coluna ajudando a protejê-la.

Existem shimies devem ser executados com os pés totalmente apoiados ao chão.

O movimento deve concentrar-se nos quadris, nas articulações coxo-femurais. As pernas fazem dão apoio ao movimento, os abdominais trabalham, a musculatura posterior das costas também. O importante é dissociamos" o tronco da pélvis , e deixamos a lombar "relaxada", assim as articulações coxo-femurais ficam liberadas.

È muito importante que as bailarinas (ou dançarinas como queiram) conheçam os rítmos que montam o solo de derbake, os músicos antigos mantinham a tradição de repetirem a mesma frase músical tocada por no mínimo 3 ou 4 vezes, assim ele desfiava a bailarina a executar a tradução do som em seu corpo com rítimos cada vez mais complexos. Os solos eram feitos sempre de improviso como um desfio entre músico e bailarina. A influência ocidental introduziu na dança do Ventre a criação coreográfica o que vem cada vez mais dimunuindo estes espetáculos de desafio entre bailarinas e músicos na sua dança.


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