sejam bem- vindos!

24 de outubro de 2011

andaluz

A história da dança oriental está intimamente ligada à história dos ciganos. Eles vieram da Índia e emigraram até a Espanha, para a região de Andaluzia.

O Flamenco é a representação e expressão da história, cultura e sentimento de um povo: o Povo Andaluz (pois é, justamente o povo da região da Andaluzia - então aí já juntamos os ciganos e os espanhóis).

Na dança do ventre, a "Dança Andaluz” faz parte do folclore árabe e leva influências do Ballet Clássico, priorizando a elegância e uma postura alongada (como no Flamenco também).

A “Dança Andaluz” era apresentada em palácios reais, nos grandes eventos, e por isso é mais sóbria do que as outras danças folclóricas. A música para a “Dança Andaluz” é bem melódica e a bailarina apresenta muitas poses, passos de deslocamento, giros, movimentos de braços, mãos e quadris sutis.

Como surgiu a dança Andaluz
Com a habitação dos mouros os Ibéricos adquiriram novos conhecimentos em agricultura, medicina, construção, engenharia e etc, como não poderia ser diferente os mouros também receberam conhecimentos que começaram em Andaluzia a primeira região invadida que pertencia, (e ainda pertence), a Espanha.
Por isso do nome Raks al Andalus, que significa dança do Andaluz, essa dança era usada para divertimento de sheiks e Sultões em seus palácios e em grandes eventos.

Estilo de dança Andaluz
A dança Andaluz ou Raks al Andalus possui influencia de vários clãs de  ciganos de varias regiões principalmente dos ciganos egípcios,( que se chamam  ghawazee) , alguns dos ritmos de origem andaluz são o ritmo samaai e masmudi, os deslocamentos da dança são graciosos e delicados com movimentos que lembram o ballet. A roupa usada para a performance é a de odalisca com calça bufante confeccionada em tecido leve, com cós e os tornozelos franzidos com  ou sem aberturas laterais, possui também coletinho  e algumas vezes a cabeça coberta com um véu fino, envolta de um chapéu.
Desde o século 07 a cultural árabe floresceu na Espanha. Muitas pessoas diferentes cruzaram o mar do Norte da África rumo a Espanha, muitas vezes escapando de invasões em seus países. Na maioria, eram grupos de Berberes, que também se assentaram na Sardenha, Ilhas Canárias e na Sicília. O termo berbere significa amazigh = povo livre, sempre aberto a novas idéias e religiões.
A música andaluza foi sofreu grande influência persa. Nesta época,, o califa Harun el Rachid fez de Bagdá, de influência predominantemente persa, um centro de cultura árabe. Havia lá um músico muito talentoso chamado Zyriab. Seu talento despertou o ciúme de alguns de seus professores, que, para se garantirem como melhores músicos da cidade, mandou Zyriab para a Andaluzia.
Lá, Zyriab ajudou na formação de escolas de música em Granada, Sevilha, Córdoba e Valência. Assim, os músicos se influenciaram mutuamente, e aos poucos, árabes e espanhóis criaram um novo estilo de música. Acredita-se que alguns instrumentos utilizados na música espanhola tenham sua origem em Bagdá e no Norte da África.
No ano de 750 aproximadamente, +/- na mesma época de Zyriab, vários músicos e dançarinos foram expulsos de países árabes, devido ao Islamismo, que considerava a música e dança como entretenimento nocivas às virtudes. “Música diminui a modéstia, aumenta a luxúria e solapa a virilidade. Faz o que as bebidas fortes fazem”, diziam os califas em vários países árabes. E mais se misturou a música árabe à espanhola.
Além da influência persa, berbere e árabe, a música andaluza sofreu também uma pequena influência chinesa, devido ao comércio feito na antiguidade na “rota da seda”.
A dança árabe andaluza é uma dança de corte. Contém movimentos delicados e complexos das mãos. Originariamente praticadas por dançarinas levadas dos países árabes e por escravas que eram educadas para cantar, dançar e tocar instrumentos.
Hoje em dia, tornou-se a dança das cidades antigas, praticadas por mulheres que descendem das antigas famílias. A roupa utilizada chama-se algieres karakus, um vestido de veludo lindamente bordado e uma calça chamada serval. As mulheres dançam juntas e usam lenços para enfatizar os movimentos das mãos.

Nenhum comentário:

O QUE É DRT?

DRTé um registro profissional tirado na delegacia regional do trabalho.
é errado dizer:"quero (ou tenho)drt!, pois na verdade você quer(ou tem)um registro profissional.
ter um DRT,como é dito no meio artístico,significa que o profissional está registrado na delegacia regional do trabalho.
por que preciso do DRT?
existe uma lei 6.533 criada em 1978,que regulamenta as profissionais serem contratadas como profissionais em trabalhos de TV,cinema,teatro ou publicidade é necessário ter o drt.
é preciso ir até um sated para retirar seu drt.

shimies

Segredos e Dicas sobre Shimies

SHIMIES, SHIMI OU SHIMMYS

“... Mas ela também conhece a doçura da corda com a qual está atando-o a seus pequenos e delicados dedos... então chega a hora do ÚNICO PASSO DE DANÇA QUE É VERDADEIRO E TRADICIONAL, CONHECIDO POR TODAS AS MULHERES EGÍPCIAS, O BALANÇO DOS QUADRIS E o casamento se incendeia em um fogo bem-aventurado. Nesta parte, os músicos tocam uma canção saudosa do folclore egípcio, o som dos Mizmar... Isto soa como acentos...”

Citação do Artigo de Hossam Ranzi para a Habibi Magazine.

Contou-me uma aluna, que em uma de suas viagens ao Marrocos, durante um passeio turístico com um grupo nômade magreb, o deserto a surpreendeu pela gama de cores camaleonicas durante a marcha da caravana.

Quando chegaram a noite ao acampamento, o Céu parecia não ter divisão com a terra, era como se as estrelas, caíssem como chuva sobre as cabeças extasiadas dos turístas. Quando todos estavam maravilhados com o espetáculo da natureza, ouviu-se o som dos tambores aquecidos nas fogueiras. Derbakes, dufs e tars, começaram a tocar seus sons ancestrais ecoando forte pelas areias.

Minha aluna, casada com um árabe, sentiu o chamado da dança em seu corpo. Dizia-me: _meus músculos pulsavam sozinhos, como se animados por uma força que me invadia. Infelizmente, tive que conter toda aquela explosão de sensações e não pude dançar, envergonharia meu marido desonrando-o perante seu povo.

Se reconheçe a qualidade da dança de uma bailarina pela reação do seu corpo ao som de um derbake.

Ouvindo e vendo um músico tocar o derbake, é que se aprende de verdade os movimentos dos Shimies que são comprovadamente o ÚNICO PASSO DE DANÇA reconhecido como o mais TRADICIONAL e ancestral da dança do ventre, executado ainda hoje com maestria pelas MULHERES EGÍPCIAS famosas por seus quadris soltos e vibrantes na dança.

Já ouvi de muitos árabes quando umabailarina apresentava um belo solo de Derbake: _ com certeza aprendeu com uma egípcia, não¿ Mal sabem nossos queridos árabes, qua as brasileiras trazem em sua alma todos os povos da terra e que nossos quadris todas as sabedorias femininas ancestrais.

DICAS E SEGREDOS DOS SHIMIES

A antigas bailarinas orientais, faziam cinturões com pequenos saquinhos de areia pendurados ao quadril, para que estes, através do peso, deixassem seus quadris alongados e soltos.

Ter quadril largo ou pesado, faclita o aprendizado dos shimies, o mais importante é a noção rítmica. Mas as bailarinas com quadris estreitos, não tem nenhum problema em executálos maravilhosamente.

O linhamento o alinhamento correto do corpo é ums dos grandes segredos das grandes bailarias. Movimentos de lateralidade também devem ser treinados.

É errado a aluna fazer o tremido como forçando demasiadamente os joelhos ou batendo os calcanhares".

O movimento errado traz consequências muito sérias: a bailarina poderá apresentar problemas nos joelhos, na articulação coxo-femural (onde os quadris, ou onde o fêmur se "encaixa" na bacia ) e na lombar.

A maneira mais segura não é nenhuma dessas. Os joelhos devem permanecer suavemente "dobrados" e o umbigo levemente projetado para dentro do ventre, a musculatura abdominal contraida dá sustentação auxiliar á coluna ajudando a protejê-la.

Existem shimies devem ser executados com os pés totalmente apoiados ao chão.

O movimento deve concentrar-se nos quadris, nas articulações coxo-femurais. As pernas fazem dão apoio ao movimento, os abdominais trabalham, a musculatura posterior das costas também. O importante é dissociamos" o tronco da pélvis , e deixamos a lombar "relaxada", assim as articulações coxo-femurais ficam liberadas.

È muito importante que as bailarinas (ou dançarinas como queiram) conheçam os rítmos que montam o solo de derbake, os músicos antigos mantinham a tradição de repetirem a mesma frase músical tocada por no mínimo 3 ou 4 vezes, assim ele desfiava a bailarina a executar a tradução do som em seu corpo com rítimos cada vez mais complexos. Os solos eram feitos sempre de improviso como um desfio entre músico e bailarina. A influência ocidental introduziu na dança do Ventre a criação coreográfica o que vem cada vez mais dimunuindo estes espetáculos de desafio entre bailarinas e músicos na sua dança.


Links Patrocinados