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29 de abril de 2011

claudia cenci na novela "o clone"

Professora das arábiasA bailarina conta como ensinou dança do ventre para atores de O Clone, lança livro sobre o tema e, após estudar teatro três anos, se prepara para atuar na novela
Vivianne Cohen

Divulgação
Giovana quis se aprimorar para não precisar de dublê

As mulheres se entusiasmaram, os homens queriam fugir de qualquer maneira, mas não teve jeito. Convidada pelo diretor Jayme Monjardim, Claudia Cenci suou para ensinar ao elenco do núcleo árabe de O Clone os primeiros passos de uma dança pouco comum aos ocidentais. Desde maio, a bailarina, professora há dez anos, trocou São Paulo pelo Rio e tem se dedicado quase integralmente à novela. Além da preparação dos atores, Claudia é responsável pelas coreografias, figurinos e seleção dos bailarinos. Por isso, o tempo ficou curto para os shows que faz na capital paulista acompanhada de uma banda de músicos e dançarinos. A bailarina, que descobriu a dança do ventre em sua antiga academia de ginástica, fez 178 espetáculos ano passado e já chegou a se apresentar três vezes numa noite. Hoje, só tem datas disponíveis em sua agenda a cada 15 dias.

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Letícia Sabatella passava o dia a chá antes de mostrar a barriguinha nas cenas de dança: “É uma massagem, uma dança muito feminina”, diz a atriz

A primeira aluna foi Giovana Antonelli. A atriz, praticante de balé clássico na adolescência, mostrou ter jeito. Disposta a aprender todos os segredos da dança do ventre, fez um pacto com Claudia de se aprimorar a ponto de não precisar de dublê. Giovana chegou a ensaiar dez horas por dia e até agora gravou todas as cenas. A primeira aula foi na casa do sogro, Rubem Medina. Vestida a caráter, a atriz nem se importou quando a família do marido, o empresário Ricardo Medina, parou para assisti-la. Ricardo, inclusive, foi seu maior entusiasta. Giovana se dedicou tanto que hoje poderia ser profissional. “Ela dança divinamente”, atesta Claudia.
Letícia Sabatella estava reticente. Mais por ter que mostrar a barriga do que por timidez. Antes das primeiras gravações, ela passava o dia à base de chá para emagrecer. Mas fez bonito. Além de dançar, Letícia aprendeu também a tocar pandeiro. “Ela é extremamente sensual, principalmente o seu olhar. E tem um bom ritmo”, diz Claudia. “Toda mulher deve fazer. É uma massagem, uma dança muito feminina”, entusiasma-se Letícia. Nívea Stelmann e Eliane Giardini também são alunas de Cláudia.

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Professora de dança do ventre há dez anos, Claudia cuida das coreografias, figurinos, seleção dos bailarinos, além da preparação dos atores. Ano passado fez 178 apresentações

Com os homens, a história foi outra. Luciano Szafir, Antônio Calloni, Perry Sales, Stênio Garcia e Dalton Vigh só relaxaram depois que Claudia conseguiu convencê-los de que a dança árabe era viril. “Para o homem é mais complicado dançar por causa dos músculos”, explica. Esse foi um dos problemas para Szafir. “Eu não levo jeito”, insistia o ator. Foi um trabalho árduo para que ele se soltasse e aprendesse a usar o corpo para seduzir. A vergonha era outro obstáculo. O ator não deixava ninguém assistir aos ensaios. Certa vez, ele e Claudia praticavam num estúdio em Jacarepaguá, na zona oeste do Rio, quando um grupo de meninas que malhava na academia ao lado descobriu uma fresta na porta. Ao se deparar com olhares atentos, Szafir saiu correndo, sem sequer dar uma explicação à professora. “Hoje todos elogiam a aula. Mexi com a vaidade deles”, diz. Daqui a alguns meses, porém, o papel será inverso. É que Claudia, aluna de teatro há três anos, ganhou um papel na trama e vai entrar na segunda fase da novela.
Por enquanto, ela aproveita o bom momento profissional. Formada em jornalismo e com dois vídeos e um CD-rom à venda, Claudia lançará o livro A Dança da Libertação em novembro. Nele, conta como a dança do ventre ajuda a melhorar a auto-estima da mulher. Ela tem experiência própria, pois era uma adolescente bastante retraída. Aos 35 anos, 59 quilos e 1,67 metro de altura, exibe um corpo perfeito e esbanja autoconfiança. “Aprendi a me valorizar”, diz ela, que está solteira depois de um casamento de sete anos

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O QUE É DRT?

DRTé um registro profissional tirado na delegacia regional do trabalho.
é errado dizer:"quero (ou tenho)drt!, pois na verdade você quer(ou tem)um registro profissional.
ter um DRT,como é dito no meio artístico,significa que o profissional está registrado na delegacia regional do trabalho.
por que preciso do DRT?
existe uma lei 6.533 criada em 1978,que regulamenta as profissionais serem contratadas como profissionais em trabalhos de TV,cinema,teatro ou publicidade é necessário ter o drt.
é preciso ir até um sated para retirar seu drt.

shimies

Segredos e Dicas sobre Shimies

SHIMIES, SHIMI OU SHIMMYS

“... Mas ela também conhece a doçura da corda com a qual está atando-o a seus pequenos e delicados dedos... então chega a hora do ÚNICO PASSO DE DANÇA QUE É VERDADEIRO E TRADICIONAL, CONHECIDO POR TODAS AS MULHERES EGÍPCIAS, O BALANÇO DOS QUADRIS E o casamento se incendeia em um fogo bem-aventurado. Nesta parte, os músicos tocam uma canção saudosa do folclore egípcio, o som dos Mizmar... Isto soa como acentos...”

Citação do Artigo de Hossam Ranzi para a Habibi Magazine.

Contou-me uma aluna, que em uma de suas viagens ao Marrocos, durante um passeio turístico com um grupo nômade magreb, o deserto a surpreendeu pela gama de cores camaleonicas durante a marcha da caravana.

Quando chegaram a noite ao acampamento, o Céu parecia não ter divisão com a terra, era como se as estrelas, caíssem como chuva sobre as cabeças extasiadas dos turístas. Quando todos estavam maravilhados com o espetáculo da natureza, ouviu-se o som dos tambores aquecidos nas fogueiras. Derbakes, dufs e tars, começaram a tocar seus sons ancestrais ecoando forte pelas areias.

Minha aluna, casada com um árabe, sentiu o chamado da dança em seu corpo. Dizia-me: _meus músculos pulsavam sozinhos, como se animados por uma força que me invadia. Infelizmente, tive que conter toda aquela explosão de sensações e não pude dançar, envergonharia meu marido desonrando-o perante seu povo.

Se reconheçe a qualidade da dança de uma bailarina pela reação do seu corpo ao som de um derbake.

Ouvindo e vendo um músico tocar o derbake, é que se aprende de verdade os movimentos dos Shimies que são comprovadamente o ÚNICO PASSO DE DANÇA reconhecido como o mais TRADICIONAL e ancestral da dança do ventre, executado ainda hoje com maestria pelas MULHERES EGÍPCIAS famosas por seus quadris soltos e vibrantes na dança.

Já ouvi de muitos árabes quando umabailarina apresentava um belo solo de Derbake: _ com certeza aprendeu com uma egípcia, não¿ Mal sabem nossos queridos árabes, qua as brasileiras trazem em sua alma todos os povos da terra e que nossos quadris todas as sabedorias femininas ancestrais.

DICAS E SEGREDOS DOS SHIMIES

A antigas bailarinas orientais, faziam cinturões com pequenos saquinhos de areia pendurados ao quadril, para que estes, através do peso, deixassem seus quadris alongados e soltos.

Ter quadril largo ou pesado, faclita o aprendizado dos shimies, o mais importante é a noção rítmica. Mas as bailarinas com quadris estreitos, não tem nenhum problema em executálos maravilhosamente.

O linhamento o alinhamento correto do corpo é ums dos grandes segredos das grandes bailarias. Movimentos de lateralidade também devem ser treinados.

É errado a aluna fazer o tremido como forçando demasiadamente os joelhos ou batendo os calcanhares".

O movimento errado traz consequências muito sérias: a bailarina poderá apresentar problemas nos joelhos, na articulação coxo-femural (onde os quadris, ou onde o fêmur se "encaixa" na bacia ) e na lombar.

A maneira mais segura não é nenhuma dessas. Os joelhos devem permanecer suavemente "dobrados" e o umbigo levemente projetado para dentro do ventre, a musculatura abdominal contraida dá sustentação auxiliar á coluna ajudando a protejê-la.

Existem shimies devem ser executados com os pés totalmente apoiados ao chão.

O movimento deve concentrar-se nos quadris, nas articulações coxo-femurais. As pernas fazem dão apoio ao movimento, os abdominais trabalham, a musculatura posterior das costas também. O importante é dissociamos" o tronco da pélvis , e deixamos a lombar "relaxada", assim as articulações coxo-femurais ficam liberadas.

È muito importante que as bailarinas (ou dançarinas como queiram) conheçam os rítmos que montam o solo de derbake, os músicos antigos mantinham a tradição de repetirem a mesma frase músical tocada por no mínimo 3 ou 4 vezes, assim ele desfiava a bailarina a executar a tradução do som em seu corpo com rítimos cada vez mais complexos. Os solos eram feitos sempre de improviso como um desfio entre músico e bailarina. A influência ocidental introduziu na dança do Ventre a criação coreográfica o que vem cada vez mais dimunuindo estes espetáculos de desafio entre bailarinas e músicos na sua dança.


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