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12 de março de 2011

samia gamal

ImageSamia Gamal nasceu em Wana, uma pequena cidade egípcia, em 1924. Meses depois, mudou-se com sua família para o Cairo.
Anos depois conheceu Badia Masabni, que a convidou para integrar sua companhia de dança e a trabalhar em seu cassino. Samia aceitou.
Foi Badia quem lhe deu o nome de Samia Gamal, já que seu nome de nascimento é Zainab Ibrahim Mahfuz.
Primeiramente estudou com Badia, e com a então estrela do momento, Tahiya Carioca. Mas ela logo tornou-se uma solista respeitada e criou seu próprio estilo.
Samia Gamal incorporou técnicas do balé (como giros e deslocamentos) e de danças latinas em suas performances.
Ela foi a primeira bailarina de dança do ventre a dançar de salto alto, e também tornou o uso do véu muito popular.
Estrelou diversos filmes egípcios ao lado do famoso cantor e ator Farid Al Attrach, como "I Love You" em 1949 e "Afrita Hanem" em 1950. Eles ainda tiveram um romance na vida real, mas não se casaram. O romance rendeu também muitas canções.
Em 1949, o rei egípcio Farouk proclamou Samia Gamal “A Bailarina Nacional do Egito”, que trouxe atenção dos EUA para a bailarina.Image
Em 1950 Samia foi para os EUA e foi fotografada por G. John Mili. Ela ainda dançou no The Latin Quarter, um nigthclub em Nova Yorque.
Depois, Samia casou-se com o milionário texano Sheppard King III, que se converteu ao islamismo por sua causa, mas esse casamento não durou muito.
Em 1958 Samia casou-se com Roshdy Abaza, um dos mais famosos atores egípcios, época na qual fizeram alguns filmes juntos.

Outro filme internacional que Samia trabalhou foi “Ali baba e os quarenta ladrões”, do diretor francês Jacques Becker.
Samia Gamal parou de dançar em 1972 quando estava perto dos 50 anos, mas começou novamente depois, por sugestão de um amigo, Samir Sabri. Ela então dançou até perto da década de 1980.
Ela dizia: "Dança, dança, nada além da dança. Eu dançarei até morrer!". 
Samia Gamal faleceu no dia primeiro de Dezembro de 1994, no Hospital de Mirs no Cairo, aos 70 anos.
Samia Gamal, ao lado de Tahia Carioca, é considerada uma das mais famosas dançarinas do mundo. E foi a responsável por levar a Dança do Ventre para Hollywood e Europa.
É elogiada e lembrada por seu estilo charmoso e sedutor ao dançar, pela expressividade de seus olhos, bem como pelo quadril leve e solto.

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O QUE É DRT?

DRTé um registro profissional tirado na delegacia regional do trabalho.
é errado dizer:"quero (ou tenho)drt!, pois na verdade você quer(ou tem)um registro profissional.
ter um DRT,como é dito no meio artístico,significa que o profissional está registrado na delegacia regional do trabalho.
por que preciso do DRT?
existe uma lei 6.533 criada em 1978,que regulamenta as profissionais serem contratadas como profissionais em trabalhos de TV,cinema,teatro ou publicidade é necessário ter o drt.
é preciso ir até um sated para retirar seu drt.

shimies

Segredos e Dicas sobre Shimies

SHIMIES, SHIMI OU SHIMMYS

“... Mas ela também conhece a doçura da corda com a qual está atando-o a seus pequenos e delicados dedos... então chega a hora do ÚNICO PASSO DE DANÇA QUE É VERDADEIRO E TRADICIONAL, CONHECIDO POR TODAS AS MULHERES EGÍPCIAS, O BALANÇO DOS QUADRIS E o casamento se incendeia em um fogo bem-aventurado. Nesta parte, os músicos tocam uma canção saudosa do folclore egípcio, o som dos Mizmar... Isto soa como acentos...”

Citação do Artigo de Hossam Ranzi para a Habibi Magazine.

Contou-me uma aluna, que em uma de suas viagens ao Marrocos, durante um passeio turístico com um grupo nômade magreb, o deserto a surpreendeu pela gama de cores camaleonicas durante a marcha da caravana.

Quando chegaram a noite ao acampamento, o Céu parecia não ter divisão com a terra, era como se as estrelas, caíssem como chuva sobre as cabeças extasiadas dos turístas. Quando todos estavam maravilhados com o espetáculo da natureza, ouviu-se o som dos tambores aquecidos nas fogueiras. Derbakes, dufs e tars, começaram a tocar seus sons ancestrais ecoando forte pelas areias.

Minha aluna, casada com um árabe, sentiu o chamado da dança em seu corpo. Dizia-me: _meus músculos pulsavam sozinhos, como se animados por uma força que me invadia. Infelizmente, tive que conter toda aquela explosão de sensações e não pude dançar, envergonharia meu marido desonrando-o perante seu povo.

Se reconheçe a qualidade da dança de uma bailarina pela reação do seu corpo ao som de um derbake.

Ouvindo e vendo um músico tocar o derbake, é que se aprende de verdade os movimentos dos Shimies que são comprovadamente o ÚNICO PASSO DE DANÇA reconhecido como o mais TRADICIONAL e ancestral da dança do ventre, executado ainda hoje com maestria pelas MULHERES EGÍPCIAS famosas por seus quadris soltos e vibrantes na dança.

Já ouvi de muitos árabes quando umabailarina apresentava um belo solo de Derbake: _ com certeza aprendeu com uma egípcia, não¿ Mal sabem nossos queridos árabes, qua as brasileiras trazem em sua alma todos os povos da terra e que nossos quadris todas as sabedorias femininas ancestrais.

DICAS E SEGREDOS DOS SHIMIES

A antigas bailarinas orientais, faziam cinturões com pequenos saquinhos de areia pendurados ao quadril, para que estes, através do peso, deixassem seus quadris alongados e soltos.

Ter quadril largo ou pesado, faclita o aprendizado dos shimies, o mais importante é a noção rítmica. Mas as bailarinas com quadris estreitos, não tem nenhum problema em executálos maravilhosamente.

O linhamento o alinhamento correto do corpo é ums dos grandes segredos das grandes bailarias. Movimentos de lateralidade também devem ser treinados.

É errado a aluna fazer o tremido como forçando demasiadamente os joelhos ou batendo os calcanhares".

O movimento errado traz consequências muito sérias: a bailarina poderá apresentar problemas nos joelhos, na articulação coxo-femural (onde os quadris, ou onde o fêmur se "encaixa" na bacia ) e na lombar.

A maneira mais segura não é nenhuma dessas. Os joelhos devem permanecer suavemente "dobrados" e o umbigo levemente projetado para dentro do ventre, a musculatura abdominal contraida dá sustentação auxiliar á coluna ajudando a protejê-la.

Existem shimies devem ser executados com os pés totalmente apoiados ao chão.

O movimento deve concentrar-se nos quadris, nas articulações coxo-femurais. As pernas fazem dão apoio ao movimento, os abdominais trabalham, a musculatura posterior das costas também. O importante é dissociamos" o tronco da pélvis , e deixamos a lombar "relaxada", assim as articulações coxo-femurais ficam liberadas.

È muito importante que as bailarinas (ou dançarinas como queiram) conheçam os rítmos que montam o solo de derbake, os músicos antigos mantinham a tradição de repetirem a mesma frase músical tocada por no mínimo 3 ou 4 vezes, assim ele desfiava a bailarina a executar a tradução do som em seu corpo com rítimos cada vez mais complexos. Os solos eram feitos sempre de improviso como um desfio entre músico e bailarina. A influência ocidental introduziu na dança do Ventre a criação coreográfica o que vem cada vez mais dimunuindo estes espetáculos de desafio entre bailarinas e músicos na sua dança.


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