sejam bem- vindos!

28 de fevereiro de 2011


Um homem culto e empreendedor. Assim pode ser definido Tony Mouzayek. No Brasil desde 1970, esse sírio de nascimento e coração, que adotou o Brasil como pátria, já fez de tudo um pouco: aos 9 anos de idade ingressou na música, influenciado pelos irmãos músicos Samir Mouzayek e Joseph Mouzayek. Junto à eles começou a tocar pandeiro, e aos 14 anos, pela 1ª vez num palco, acompanhado por alaúde, derbake e pandeiro iniciou sua carreira como cantor. O jovem que, com coragem, interpretava músicas tradicionais de seu país, logo chamou atenção por sua voz de timbre forte e contagiante. A ousadia deu certo e, em pouco tempo, ele se tornou um dos maiores cantores do país.
Pioneiro da música árabe no Brasil, influenciou o crescimento da dança do ventre, difundindo sua música que ficou conhecida em todo o Brasil. Sem dúvida, foi uma revolução na história da música árabe em nosso país. Batalhador constante, lançou seu 1º CD árabe com seu irmão George Mouzayek, atualmente um dos maiores derbakistas do mundo. Diante da escassez de músicas árabes no Brasil, lançou vários CDs e sua coleção “Belly Dance Oriente” já está no volume 41, o que pode ser considerado a evolução natural dos
anseios de Tony. Com tanto sucesso, e mais de 500 mil CDs vendidos, estará lançando novos maravilhosos CDs.

Tony está sempre acompanhado pelo Conjunto Mouzayek formado por músicos da família Mouzayek. Em virtude de seu sucesso no Brasil, ficou conhecido internacionalmente, fazendo shows no exterior como em: Nova Iorque, Los Angeles, Egito, Buenos Aires, Uruguai, Panamá, Costa do Marfim, Venezuela, Paraguai entre outros lugares.
Com 30 anos de carreira, Tony é um descobridor de talentos, lançou várias bailarinas, que graças a ele tornaram-se conhecidas em todo o Brasil. Dono da obra e produtor das fitas de vídeo de Soraia Zaied e Fátima Fontes, em breve, fará novos lançamentos.
Conhecido em todo o país pelo talento, simplicidade, humildade e também grande
empreendedor, é proprietário da Casa Árabe, uma loja tradicional com mais de 40 anos. Esse espaço é voltado para a venda de seus produtos, instrumentos musicais, roupas para dança do ventre, tudo relacionado à cultura árabe, recebendo gente do país inteiro.

Recentemente viajou para Los Angeles acompanhado de Hayat El Helwa e Leonel, proprietários da Escola Luxor, para participar da 2ª Conferência Internacional de Dança do Ventre, ao lado de verdadeiras lendas do mundo árabe como: Nagwa Fouad, Mohamed Kalil, Farida, Marroco, Tamalyn Dallal, Sahra Saeeda, Jillina, Angelika e Suhaila Salimpour, de grande destaque mundial, participando ainda, de um almoço especial.
Em 2002, esteve em Boston, contratado pelo grande bailarino Ahmad para participar de 3 eventos com o renomado músico Omar Faruk, o qual foi um grande sucesso. Em 2003, foi convidado para participar de um grande evento realizado anualmente em Miami, patrocinado por Jawhara, com a presença de Hayat El Helwa.
Em parceria com a Escola Luxor, criou o Congresso Internacional Luxor – Tony Mouzayek de Dança do Ventre no Brasil, trazendo grandes nomes da dança para nosso país.
Diante dessa longa e brilhante carreira de sucessos, concluí-se que a música é a grande paixão na vida de Tony Mouzayek, considerado hoje, uma das maiores celebridades do mundo árabe.

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O QUE É DRT?

DRTé um registro profissional tirado na delegacia regional do trabalho.
é errado dizer:"quero (ou tenho)drt!, pois na verdade você quer(ou tem)um registro profissional.
ter um DRT,como é dito no meio artístico,significa que o profissional está registrado na delegacia regional do trabalho.
por que preciso do DRT?
existe uma lei 6.533 criada em 1978,que regulamenta as profissionais serem contratadas como profissionais em trabalhos de TV,cinema,teatro ou publicidade é necessário ter o drt.
é preciso ir até um sated para retirar seu drt.

shimies

Segredos e Dicas sobre Shimies

SHIMIES, SHIMI OU SHIMMYS

“... Mas ela também conhece a doçura da corda com a qual está atando-o a seus pequenos e delicados dedos... então chega a hora do ÚNICO PASSO DE DANÇA QUE É VERDADEIRO E TRADICIONAL, CONHECIDO POR TODAS AS MULHERES EGÍPCIAS, O BALANÇO DOS QUADRIS E o casamento se incendeia em um fogo bem-aventurado. Nesta parte, os músicos tocam uma canção saudosa do folclore egípcio, o som dos Mizmar... Isto soa como acentos...”

Citação do Artigo de Hossam Ranzi para a Habibi Magazine.

Contou-me uma aluna, que em uma de suas viagens ao Marrocos, durante um passeio turístico com um grupo nômade magreb, o deserto a surpreendeu pela gama de cores camaleonicas durante a marcha da caravana.

Quando chegaram a noite ao acampamento, o Céu parecia não ter divisão com a terra, era como se as estrelas, caíssem como chuva sobre as cabeças extasiadas dos turístas. Quando todos estavam maravilhados com o espetáculo da natureza, ouviu-se o som dos tambores aquecidos nas fogueiras. Derbakes, dufs e tars, começaram a tocar seus sons ancestrais ecoando forte pelas areias.

Minha aluna, casada com um árabe, sentiu o chamado da dança em seu corpo. Dizia-me: _meus músculos pulsavam sozinhos, como se animados por uma força que me invadia. Infelizmente, tive que conter toda aquela explosão de sensações e não pude dançar, envergonharia meu marido desonrando-o perante seu povo.

Se reconheçe a qualidade da dança de uma bailarina pela reação do seu corpo ao som de um derbake.

Ouvindo e vendo um músico tocar o derbake, é que se aprende de verdade os movimentos dos Shimies que são comprovadamente o ÚNICO PASSO DE DANÇA reconhecido como o mais TRADICIONAL e ancestral da dança do ventre, executado ainda hoje com maestria pelas MULHERES EGÍPCIAS famosas por seus quadris soltos e vibrantes na dança.

Já ouvi de muitos árabes quando umabailarina apresentava um belo solo de Derbake: _ com certeza aprendeu com uma egípcia, não¿ Mal sabem nossos queridos árabes, qua as brasileiras trazem em sua alma todos os povos da terra e que nossos quadris todas as sabedorias femininas ancestrais.

DICAS E SEGREDOS DOS SHIMIES

A antigas bailarinas orientais, faziam cinturões com pequenos saquinhos de areia pendurados ao quadril, para que estes, através do peso, deixassem seus quadris alongados e soltos.

Ter quadril largo ou pesado, faclita o aprendizado dos shimies, o mais importante é a noção rítmica. Mas as bailarinas com quadris estreitos, não tem nenhum problema em executálos maravilhosamente.

O linhamento o alinhamento correto do corpo é ums dos grandes segredos das grandes bailarias. Movimentos de lateralidade também devem ser treinados.

É errado a aluna fazer o tremido como forçando demasiadamente os joelhos ou batendo os calcanhares".

O movimento errado traz consequências muito sérias: a bailarina poderá apresentar problemas nos joelhos, na articulação coxo-femural (onde os quadris, ou onde o fêmur se "encaixa" na bacia ) e na lombar.

A maneira mais segura não é nenhuma dessas. Os joelhos devem permanecer suavemente "dobrados" e o umbigo levemente projetado para dentro do ventre, a musculatura abdominal contraida dá sustentação auxiliar á coluna ajudando a protejê-la.

Existem shimies devem ser executados com os pés totalmente apoiados ao chão.

O movimento deve concentrar-se nos quadris, nas articulações coxo-femurais. As pernas fazem dão apoio ao movimento, os abdominais trabalham, a musculatura posterior das costas também. O importante é dissociamos" o tronco da pélvis , e deixamos a lombar "relaxada", assim as articulações coxo-femurais ficam liberadas.

È muito importante que as bailarinas (ou dançarinas como queiram) conheçam os rítmos que montam o solo de derbake, os músicos antigos mantinham a tradição de repetirem a mesma frase músical tocada por no mínimo 3 ou 4 vezes, assim ele desfiava a bailarina a executar a tradução do som em seu corpo com rítimos cada vez mais complexos. Os solos eram feitos sempre de improviso como um desfio entre músico e bailarina. A influência ocidental introduziu na dança do Ventre a criação coreográfica o que vem cada vez mais dimunuindo estes espetáculos de desafio entre bailarinas e músicos na sua dança.


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