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20 de fevereiro de 2011

rachel brice

Resistente aos séculos, a dança do ventre demonstra sua capacidade de reinvenção tanto como música quanto como expressão subjetiva; além de dar novos tons aos seus ritmos tradicionais, mostra hoje sua faceta globalizada. É nesse bojo que podemos colocar a dança do ventre de fusão tribal e sua maior diva: Rachel Brice.


Nascida em São Francisco, Califórnia, no início dos anos 70, Rachel Brice é hoje talvez a mais conhecida dançarina de dança do ventre em todo o mundo. Mas sua formação principal vem da yoga, prática que estudou e lecionou enquanto, paralelamente, trabalhava como quiropata. Sua aproximação com a dança oriental se deu em 1998 quando assistiu a um grupo que se apresentou na Califórnia. A partir daí, começou a aprender alguns passos por conta própria assistindo vídeos da mítica bailarina Suhaila Salimpour. Filmava-se para saber dos andamentos da experiência. Chegou ainda a ingressar num programa universitário de Dança Étnica e, em seguida, foi tomar aulas. Mas os acasos a levaram a prosseguir com a carreira terapêutica, o que a afastou de seu incipiente talento por quatro anos.
. Ela passaria a integrar a mega companhia Belly Dance Superstarsde Copeland e, no mesmo ano, monta sua própria companhia, a Indigo Belly Dance Company- que teve seu primeiro show de longa duração, a tournée Le Serpent Rouge, produzido em 2007, sob a batuta do mesmo empresário.
Brice foi descoberta em 2003 pelo polêmico empresário Miles Copeland - este constantemente acusado de ter transformado sua companhia de dança do ventre num negócio dos mais lucrativos, todo moldado como uma Las Vegas itinerante que conta até mesmo com seu próprio DVD de
reality show
, flores nos cabelos, ossos trançados com couro... objetos aparentemente improváveis se complementam harmônicos. A tentativa de representação se aproxima da música, é um ajuntamento de elementos que remetem a um passado nômade primitivo onde os enfeites são adaptações de coisas
A profusão de adornos que fazem o lóbulo de sua orelha despencar sob o peso de duas imensas argolas já mostram que Rachel Brice em pouco se encaixa no estereótipo da dançarina de saias esvoaçantes e jóias douradas; também quase nunca sorri. Essa espécie de desconstrução é uma marca no estilo da dança tribal, talvez um trânsito para fora dos clichês que consagraram no Ocidente a dança egípcia da qual os árabes se apropriaram ao longo de séculos. As vestes de Rachel e suas parceiras de estilos compõem-se de inúmeras moedas de cor fosca, tecidos amarrados, cabelos
dreadlock

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O QUE É DRT?

DRTé um registro profissional tirado na delegacia regional do trabalho.
é errado dizer:"quero (ou tenho)drt!, pois na verdade você quer(ou tem)um registro profissional.
ter um DRT,como é dito no meio artístico,significa que o profissional está registrado na delegacia regional do trabalho.
por que preciso do DRT?
existe uma lei 6.533 criada em 1978,que regulamenta as profissionais serem contratadas como profissionais em trabalhos de TV,cinema,teatro ou publicidade é necessário ter o drt.
é preciso ir até um sated para retirar seu drt.

shimies

Segredos e Dicas sobre Shimies

SHIMIES, SHIMI OU SHIMMYS

“... Mas ela também conhece a doçura da corda com a qual está atando-o a seus pequenos e delicados dedos... então chega a hora do ÚNICO PASSO DE DANÇA QUE É VERDADEIRO E TRADICIONAL, CONHECIDO POR TODAS AS MULHERES EGÍPCIAS, O BALANÇO DOS QUADRIS E o casamento se incendeia em um fogo bem-aventurado. Nesta parte, os músicos tocam uma canção saudosa do folclore egípcio, o som dos Mizmar... Isto soa como acentos...”

Citação do Artigo de Hossam Ranzi para a Habibi Magazine.

Contou-me uma aluna, que em uma de suas viagens ao Marrocos, durante um passeio turístico com um grupo nômade magreb, o deserto a surpreendeu pela gama de cores camaleonicas durante a marcha da caravana.

Quando chegaram a noite ao acampamento, o Céu parecia não ter divisão com a terra, era como se as estrelas, caíssem como chuva sobre as cabeças extasiadas dos turístas. Quando todos estavam maravilhados com o espetáculo da natureza, ouviu-se o som dos tambores aquecidos nas fogueiras. Derbakes, dufs e tars, começaram a tocar seus sons ancestrais ecoando forte pelas areias.

Minha aluna, casada com um árabe, sentiu o chamado da dança em seu corpo. Dizia-me: _meus músculos pulsavam sozinhos, como se animados por uma força que me invadia. Infelizmente, tive que conter toda aquela explosão de sensações e não pude dançar, envergonharia meu marido desonrando-o perante seu povo.

Se reconheçe a qualidade da dança de uma bailarina pela reação do seu corpo ao som de um derbake.

Ouvindo e vendo um músico tocar o derbake, é que se aprende de verdade os movimentos dos Shimies que são comprovadamente o ÚNICO PASSO DE DANÇA reconhecido como o mais TRADICIONAL e ancestral da dança do ventre, executado ainda hoje com maestria pelas MULHERES EGÍPCIAS famosas por seus quadris soltos e vibrantes na dança.

Já ouvi de muitos árabes quando umabailarina apresentava um belo solo de Derbake: _ com certeza aprendeu com uma egípcia, não¿ Mal sabem nossos queridos árabes, qua as brasileiras trazem em sua alma todos os povos da terra e que nossos quadris todas as sabedorias femininas ancestrais.

DICAS E SEGREDOS DOS SHIMIES

A antigas bailarinas orientais, faziam cinturões com pequenos saquinhos de areia pendurados ao quadril, para que estes, através do peso, deixassem seus quadris alongados e soltos.

Ter quadril largo ou pesado, faclita o aprendizado dos shimies, o mais importante é a noção rítmica. Mas as bailarinas com quadris estreitos, não tem nenhum problema em executálos maravilhosamente.

O linhamento o alinhamento correto do corpo é ums dos grandes segredos das grandes bailarias. Movimentos de lateralidade também devem ser treinados.

É errado a aluna fazer o tremido como forçando demasiadamente os joelhos ou batendo os calcanhares".

O movimento errado traz consequências muito sérias: a bailarina poderá apresentar problemas nos joelhos, na articulação coxo-femural (onde os quadris, ou onde o fêmur se "encaixa" na bacia ) e na lombar.

A maneira mais segura não é nenhuma dessas. Os joelhos devem permanecer suavemente "dobrados" e o umbigo levemente projetado para dentro do ventre, a musculatura abdominal contraida dá sustentação auxiliar á coluna ajudando a protejê-la.

Existem shimies devem ser executados com os pés totalmente apoiados ao chão.

O movimento deve concentrar-se nos quadris, nas articulações coxo-femurais. As pernas fazem dão apoio ao movimento, os abdominais trabalham, a musculatura posterior das costas também. O importante é dissociamos" o tronco da pélvis , e deixamos a lombar "relaxada", assim as articulações coxo-femurais ficam liberadas.

È muito importante que as bailarinas (ou dançarinas como queiram) conheçam os rítmos que montam o solo de derbake, os músicos antigos mantinham a tradição de repetirem a mesma frase músical tocada por no mínimo 3 ou 4 vezes, assim ele desfiava a bailarina a executar a tradução do som em seu corpo com rítimos cada vez mais complexos. Os solos eram feitos sempre de improviso como um desfio entre músico e bailarina. A influência ocidental introduziu na dança do Ventre a criação coreográfica o que vem cada vez mais dimunuindo estes espetáculos de desafio entre bailarinas e músicos na sua dança.


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